Adolescente é preso suspeito de participar da chacina no DF

Um menor de 17 anos foi apreendido nesta terça-feira, 24, suspeito de participar da chacina de uma família do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil do DF (PC-DF), o adolescente foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I), que já o ouviu e instaurou um Procedimento de Apuração de Ato Infracional (PAAI). 

Ele também foi ouvido no 6ª DP, enquanto estava acompanhado do responsável, como uma possível vítima do crime de corrupção de menores. A PC afirmou ainda que o menor poderia estar foragido por crimes anteriores, mas que posteriormente, foi confirmado que ele não tinha mandados de prisão em aberto. Por conta disso, ele foi liberado.

Na madrugada desta quarta-feira, 25, no entanto, a DCA I representou pela internação provisória do adolescente tendo em vista a gravidade social dos fatos ocorridos. O objetivo da decisão também visa assegurar a integridade física do jovem, enquanto a corporação investiga o caso.

Chacina do DF

A polícia investiga o desaparecimento de dez pessoas da mesma família no DF. Ao todo, a PC encontrou dez corpos, mas até o momento apenas sete foram oficialmente identificados como sendo das vítimas. 

Nesta terça-feira, 24, a corporação encontrou mais dois corpos dentro de uma cisterna, em Planaltina (DF). As vítimas foram identificadas como: Thiago Gabriel, marido de Elizamar da Silva, e Cláudia Regina, ex-esposa de Marcos Antônio, sogro da cabeleireira, que teve o corpo encontrado carbonizado junto dos três filhos, em Cristalina de Goiás.

A perícia da PC de Minas de Gerais também identificou os dois corpos carbonizados encontrados em Unaí. Os corpos são Renata Belchior e Gabriela Belchior, sogra e cunhada da cabeleireira. Até o momento, além dos adolescente, outras três pessoas foram presas suspeitas de planejar e executar os crimes.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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