Adolescente é vítima de estupro coletivo em Silvânia

Um jovem de 23 anos e três adolescentes, de 12, 13 e 14 anos, são investigados por estuprar uma estudante, de 14 anos, em Silvânia, no centro goiano. Segundo o delegado Leonardo Sanches, o grupo pegou a jovem na porta da escola onde ela estuda após a convidar para andar a cavalo. Um dos adolescentes, inclusive, estuda na mesma sala que a vítima. O crime foi gravado pelos menores, sendo que a polícia investiga se há a participação de outras pessoas no crime. 

Depois de ser brutalmente estuprada pelo grupo na sexta-feira, 14, a menina foi abandonada na rua com hemorragia nos órgãos genitais, além de hematomas por todo o corpo, principalmente nos seis que foram mordidos pelos suspeitos, de acordo com o delegado. Ela precisou ser encaminhada ao Hospital Municipal da cidade, onde precisou ser sedada devido a crise de pânico ao recuperar a consciência.

Todos os quatro estavam a cavalo, sendo que ela foi na garupa de um deles. Eles compraram uma garrafa de bebida alcoólica e, então, foram para um matagal, onde a embebedaram e mantiveram relação sexual. Os quatro confessaram ter participação ativa no crime”, explicou.

Maior de idade, conhecido como “Jeffin”. (Foto: Divulgação/PC)

O suspeito maior de idade, conforme o delegado, foi atuado por estupro coletivo de vulnerável, enquanto os adolescente, por serem menores de idade, foram apreendidos por crime análogo ao estupro coletivo de vulnerável. O primeiro a ser preso foi o jovem, que em seguida, entregou o trio de menores. Eles trabalhavam juntos na criação de cavalos.

O suspeito maior de idade, inclusive, passou por audiência de custódia na manhã deste domingo, 16, tendo a prisão em flagrante convertida em preventiva. Os adolescentes, por outro lado, seguem detidos. O delegado conta que a ideia de comprar a bebida e levar a jovem para um local afastado partiu de um dos adolescentes.

“A partir disso aí surgiu a intenção deles em fazerem isso com a vítima. Eles [menores] têm denúncias de atos de indisciplina na escola, sendo que um deles tem denúncias de envolvimento com o tráfico de drogas. São jovens que já apresentam características do crime, tem outros problemas”, contou.

Local onde vítimas foi estuprada pelo grupo. (Foto: Divulgação/PC)

Assista o vídeo:

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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