Adolescente em MG mata amigo com tiro na cabeça ao pegar arma do pai

Um adolescente de 14 anos matou um amigo da mesma idade com um tiro na cabeça em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (20/11). A princípio, conforme apurado pela Polícia Militar, a morte decorreu de um disparo acidental. A tragédia ocorreu quando o adolescente pegou a arma do pai, e um único tiro acabou atingindo seu colega. O clima de consternação e choque tomou conta da comunidade local diante de mais um episódio lamentável envolvendo jovens e armas de fogo.

O homicídio chocou os moradores de Brumadinho e arredores, que expressaram tristeza e revolta com a situação. A polícia investiga o caso para apurar as circunstâncias exatas que levaram ao trágico incidente. A suspeita inicial é de que o disparo tenha sido acidental, mas medidas legais serão tomadas para esclarecer os fatos e responsabilidades. O impacto emocional da morte do jovem vítima do disparo acidental é profundo e deve ter repercussões significativas na comunidade local.

A tragédia ressalta a importância de medidas de segurança e controle de armas de fogo, especialmente quando se trata de manter armamentos em casa, longe do alcance de crianças e adolescentes. A conscientização sobre os riscos e consequências do uso inadequado de armas é fundamental para prevenir eventos trágicos como esse. A sociedade precisa se unir em prol da segurança e proteção dos jovens, impedindo que tragédias semelhantes voltem a acontecer.

O adolescente que disparou o tiro fatal está sob custódia das autoridades locais, aguardando os desdobramentos das investigações e possíveis consequências legais. A família do jovem vítima, bem como a comunidade, clama por justiça e medidas que evitem novas tragédias. A dor e o luto se espalham entre os familiares e amigos dos envolvidos, evidenciando a necessidade de ações efetivas para prevenir situações tão devastadoras como essa.

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Indiciamento de Bolsonaro e aliados: Gleisi Hoffmann pede prisão e destaca avanço na luta contra crimes.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, se pronunciou sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros aliados, afirmando que esse fato “abre caminho” para a responsabilização judicial dos envolvidos. Para Gleisi, Bolsonaro e sua “quadrilha” merecem prisão, pois teriam cometido crimes contra o Brasil e a democracia, como tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura.

O indiciamento realizado pela Polícia Federal faz parte de um inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Além de Bolsonaro, outros nomes como os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno também foram indiciados. No total, 37 pessoas foram apontadas como responsáveis pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Esse não é o primeiro indiciamento de Bolsonaro, que já havia sido indiciado pela PF em outros dois inquéritos. Um deles investigava a falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e o outro apurava a venda ilegal de joias recebidas por ele durante o governo. A PF, ao longo de quase dois anos, utilizou diversas medidas autorizadas pelo Judiciário para embasar o indiciamento, como quebra de sigilos, colaborações premiadas e buscas e apreensões.

Segundo a PF, as investigações apontaram a existência de grupos que desempenhavam diferentes funções no planejamento do golpe, como disseminação de desinformação, incitação militar, suporte jurídico, operacional e de inteligência. Bolsonaro é acusado de redigir a “minuta do golpe”, um documento que previa a intervenção no Poder Judiciário para evitar a posse de Lula e convocar novas eleições.

O ex-presidente teria se reunido com o comandante do Exército à época, general Estevam Cals Theofilo, para organizar o apoio militar ao golpe. Outros aliados de Bolsonaro também estão envolvidos, incluindo membros do chamado “gabinete do ódio”. Para os petistas, como Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta, o indiciamento representa um avanço na luta contra os crimes cometidos pelo ex-governo. A Justiça deverá agora avaliar as provas e decidir as medidas cabíveis contra os acusados.

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