Adolescente esconde gravidez dos pais e corta pescoço do bebê

Uma adolescente de 14 anos é suspeita de ter matado a filha recém nascida, após esconder a gravidez dos pais e realizar o parto sozinha. O caso de infanticídio ocorreu na cidade de Porangatu, na madrugada deste domingo, 5, e chocou os moradores do município goiano.

De acordo com o Pronto Socorro do Hospital Municipal de Porangatu, a suspeita, que não teve o nome divulgado, deu entrada na unidade de saúde com hemorrogia e um possível aborto. No entanto, os parentes não apresentaram o feto. O médico plantonista pediu para que o um tio da adolescente a buscasse. Depois de avaliar, o médico concluiu que não se tratava de um feto, e sim de um recém nascido que teve o pescoço cortado.

Logo, a unidade de saúde acionou a Polícia Militar (PM), em seguida foram até a residência da suspeita e encontraram uma faca como prova do crime. Por se tratar de um assassinato, a Polícia Civil (PC) foi acionada, fez o isolamento do local para realizar a perícia, como também, todos os envolvidos foram levados para a Delegacia para fazerem depoimento.

Código Penal

De acordo com o Artigo 123 do Código Penal, infanticídio é a eliminação da vida do próprio filho, recém-nascido ou nascente, praticada pela mãe, durante o parto ou logo após, mas sob influência do estado puerperal. Pena de detenção, de dois a seis anos.

Por ser menor de idade, a suspeita responderá por ato infracional análogo ao crime de infanticídio.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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