Adolescente morre com suspeita de dengue, em Aparecida de Goiânia

Um adolescente de 12 anos morreu com suspeita de dengue, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a Secretaria de Saúde de Aparecida, o paciente foi a óbito três dias após procurar atendimento médico.

O adolescente procurou o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Nova Era no dia 25 de janeiro, com febre e dores musculares já há quatro dias. No dia seguinte, com quadro sugestivo de dengue, o paciente foi encaminhado para o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap).

A secretaria informou que o menor foi submetido a exames laboratoriais e de imagem para auxílio do diagnóstico. Também foi realizado o exame RT-PCR para diagnóstico de Covid-19 e o resultado foi negativo.

Já no Hmap, o menor apresentou uma piora no quadro de saúde e acabou morrendo na última sexta-feira (28/1).

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, disse que “devido ao quadro clínico do paciente, o caso foi encaminhado para o Comitê Municipal de Investigação de Óbitos e Controle da Dengue. ”

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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