Adolescente que matou bebê engravidou do marido da prima

Um casal foi preso nesta segunda-feira, 6, suspeito de planejar e auxiliar no infanticídio cometido por uma menor de 14 anos, após a menina dar à luz no último domingo, 5, em Porangatu. A adolescente teria escondido a gravidez da família durante toda a gestação, sendo que a criança nasceu no banheiro da casa da jovem. Entretanto, assim que a menina nasceu, ela teve a garganta cortada pela mãe. A jovem, que precisou ser hospitalizada devido a perda de sangue, também foi apreendida.

O crime teria sido planejado pelo casal, após a menor engravidar do marido da prima, com quem mantinha relações sexuais, de acordo com a Polícia Civil (PC). A corporação afirmou que a jovem, com o auxílio do casal, tentou abortar a filha em alguns momentos. Porém, como a gestação não foi interrompida, eles decidiram matar a criança depois do parto.

Crime

A adolescente matou a filha com um corte no pescoço depois de dar à luz no banheiro de casa e, em seguida, colocou o corpo da filha em uma sacola plástica.  Segundo a PC, ela estava sob influência do estado puerperal e do casal no momento do crime. Em razão do parto, a mãe perdeu muito sangue e foi levada ao hospital, tendo a equipe de saúde constatado um parto recente. 

O crime, inclusive, só foi descoberto após a equipe questionar a jovem sobre a criança. A criança foi encontrada por um familiar da menor. A adolescente, de acordo com a corporação, está a disposição do juizado da infância e juventude de Porangatu, já o casal foi encaminhado para a Unidade Prisional da cidade.

O casal, caso seja condenado, poderá pegar uma pena de até 30 anos de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A jovem, por outro lado, pode responder pelo crime análogo ao homicídio.

Criança foi morta e colocada em um saco plástico. (Foto: Divulgação/PC)

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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