Pensei que ia morrer ali: Adolescente que levou mais de 4 mil picadas de abelhas recebe alta no DF
Vitor Hugo estava internado desde o último dia 14. O jovem tentava pegar uma bola em uma área de mata em uma escola do Distrito Federal quando foi atacado por um enxame de abelhas.
O adolescente de 14 anos que sofreu mais de 4 mil picadas de abelhas recebeu alta na manhã desta sexta-feira (28). Vitor Hugo estava hospitalizado desde o último dia 14, quando ocorreu o incidente na escola. Ele tentava recuperar uma bola em uma área de mata quando foi surpreendido pelos insetos.
Vitor Hugo relatou que ficou desesperado ao ser atacado pelas abelhas e tentou fugir, mas acabou caindo no chão. Ele descreve a situação: “Eram muitas [abelhas]. Nas minhas costas; depois, foi entrando na minha boca, meu ouvido. Pensei que não ia vir ninguém, que eu ia morrer ali mesmo”, afirmou o jovem.
O adolescente precisou ser internado na UTI e colocado em coma induzido devido à gravidade do estado de saúde. Houve complicações respiratórias e disfunção renal, conforme explicou o médico Pedro Lara. No entanto, Vitor se recuperou completamente, sem deixar sequelas e sem a necessidade de acompanhamento médico após receber alta hospitalar.
Segundo o especialista, a rápida assistência prestada ao adolescente, somada à sua juventude e saúde prévia, favoreceu a evolução positiva do quadro clínico. Vitor Hugo teve um atendimento de emergência eficaz que contribuiu para a sua recuperação.
O ataque das abelhas ocorreu enquanto Victor Hugo estava jogando futebol com colegas em uma escola pública na Fercal, região rural do Distrito Federal. A bola caiu em uma ribanceira fora da quadra e, ao tentar recuperá-la, o jovem e dois colegas se deparam com o enxame, sendo ele o único a não conseguir escapar a tempo.
Os esforços de resgate envolveram pessoas que queimaram materiais para espantar as abelhas, entretanto, o fogo acabou se alastrando. O médico Madson Rodrigo foi até o local para prestar os primeiros socorros a Victor Hugo, aplicando adrenalina para prevenir eventuais reações alérgicas.
Letícia de Oliveira Araújo, tia do adolescente, foi uma das primeiras a chegar ao local e ajudar no resgate. Ela relatou que Victor estava muito inchado e desidratado, clamando por água. A prontidão no socorro do jovem foi essencial para sua sobrevivência.
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