Adolescente que violou túmulo sonhou que Lázaro estava vivo

Adolescente que violou túmulo sonhou que Lázaro estava vivo

No dia 15 de março, uma adolescente de 15 anos de idade violou a sepultura do serial killer Lázaro Barbosa. De acordo com o delegado Rafhael Neris, da Polícia Civil (PCGO) a jovem foi até o Cemitério de Cocalzinho de Goiás porque sonhou que o homem estava vivo e precisando de ajuda dela. O policial também conta que ela estava em devaneio, e que o namorado de 21 anos de idade foi quem a levou até o local.

Violação da sepultura de Lázaro

Quase dois anos depois da morte de Lázaro Barbosa, durante uma megaoperação que contou com uma equipe de voluntários da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), de Goiás, uma adolescente foi até o Cemitério de Cocalzinho de Goiás para violar a sepultura do serial killer.

Em um primeiro momento, houve a suspeita de que tivessem furtado o crânio de Lázaro, mas tanto o corpo quanto o caixão estavam intactos. Os policiais encontraram uma imagem que mostrava a adolescente saindo do cemitério com a roupa suja de terra, indicando que era ela quem havia rompido o túmulo.

Rafhael Neris informou também, ao g1, que “o tempo todo o namorado tentou alertá-la de que isso não estava certo e de que não era para irem até o local, mas ela insistiu bastante”. A jovem alegou que vinha tendo vários sonhos com Lázaro, que dizia para ela retirá-lo do túmulo pois ele estava vivo e precisava da ajuda dela.

Lázaro Barbosa foi o autor do assassinato de quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia do Norte, em junho de 2021. Ele passou quase um mês foragido e se escondendo das autoridades, invadindo chácaras e fazendo pessoas reféns. Suspeito de mais de 30 crimes de homicídio, estupro e roubo, ele morreu em confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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