Após ser agredida e ameaçada de morte pela própria mãe, uma adolescente foi resgatada de cárcere privado em Maringá. A Guarda Civil precisou usar força para entrar na casa após ouvir gritos de socorro. A jovem de 16 anos tinha hematomas visíveis pelo corpo. A mãe foi presa por manter a filha em cárcere privado, conforme informou a Guarda Municipal de Maringá.

A adolescente foi resgatada no Conjunto Requião, em Maringá, no último domingo, depois de denunciar agressões e ameaças feitas por sua própria mãe. A Guarda Civil Municipal foi acionada para verificar a denúncia e se deparou com a mulher na chegada ao endereço. Durante a conversa, os agentes ouviram gritos de socorro vindos de dentro da residência.

Ao tentar impedir a entrada da equipe no imóvel, a mãe da vítima acabou exigindo o uso da força para realizar o resgate da adolescente. Dentro da residência, a jovem foi encontrada pedindo ajuda e relatou ter sido agredida com um cabo de vassoura, ameaçada de morte com uma faca de cozinha e vítima de uma tentativa de corte de cabelo forçada com uma máquina.

A Guarda Municipal relatou que a vítima apresentava hematomas visíveis pelo corpo. A mãe, cuja identidade não foi divulgada, foi presa e encaminhada à 9ª Subdivisão Policial (9ª SDP). O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso e prestar apoio à adolescente.

Não há dúvidas de que a ação rápida da Guarda Civil Municipal de Maringá foi fundamental para resgatar a adolescente em situação de cárcere privado. A denúncia da vítima permitiu que as autoridades agissem prontamente para garantir sua segurança e proteção. É fundamental que casos como esse sejam denunciados para que as vítimas recebam o apoio necessário e os responsáveis sejam responsabilizados.

Esse episódio chocante demonstra a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança e o Conselho Tutelar para proteger os direitos e a integridade de crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade. O apoio psicológico e jurídico à jovem resgatada é essencial para sua recuperação e garantia de um ambiente seguro. A sociedade deve permanecer vigilante e atenta a casos de violência doméstica para evitar novas situações como essa.