Adolescente trabalhador e cheio de sonhos é morto a tiros ao cuidar de loja do pai em Mineiros: família pede justiça

Adolescente morto a tiros enquanto cuidava da loja do pai era trabalhador e cheio de sonhos, diz família

Guilherme Oliveira Cardoso estava fechando a açaiteria do pai, quando foi abordado por um homem de capacete. Polícia Civil investiga o caso como um homicídio encomendado.

1 de 2 Adolescente Guilherme Oliveira Cardoso, de 17 anos, foi morto a tiros enquanto cuidava da loja do pai, em Mineiros, — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Brincalhão, trabalhador, sem inimizades e cheio de sonhos. São essas as características que descrevem Guilherme Oliveira Cardoso, de 17 anos, segundo a família. Sem motivos claros, os parentes não conseguem entender por que o adolescente foi morto a tiros enquanto cuidava da loja do pai, em Mineiros, no sudoeste goiano. O suspeito do crime ainda não foi preso, segundo a Polícia Civil.

> “Guilherme era uma pessoa sempre alegre, brincalhão, tinha uma educação extraordinária. Era fácil de fazer amizade, muito querido por todos. Não tinha ninguém que falava algo de ruim sobre ele”, dizem os pais, Juliana Cardoso e Arismar Oliveira.

Em entrevista ao DE, os pais do adolescente contam que Guilherme completaria 18 anos em 22 de janeiro. No auge da juventude, o garoto queria cursar agronomia, mas já entendia a importância do trabalho. Por isso, ajudava os pais na açaiteria da família, e também a namorada, que fazia feira todos os domingos na cidade.

“Ele tinha vários sonhos e objetivos pela frente. [ Quando morreu ] tinha duas semanas que estava iniciando seu primeiro emprego em uma auto peças. Ia fazer a prova do vestibular para agronomia. No dia 29 de novembro seria sua formatura do ensino médio. Tínhamos aberto o processo pra ele tirar a habilitação e ele estava contando os dias pra isso acontecer, sonhava com os 18 anos”, contam Juliana e Arismar.

Adolescente Guilherme Oliveira Cardoso em foto de quando tinha 13 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Juliana e Arismar souberam da morte do filho por ligações de testemunhas do caso. Os dois tinham ido embora da açaiteria da família pouco antes do crime acontecer, pois Guilherme e a namorada, também adolescente de 17 anos, fechariam o estabelecimento naquele dia.

Os pais não conseguem imaginar um motivo para o crime, já que Guilherme era sempre rodeado de amigos e querido por todos. Mesmo assim, temem que o responsável pelos disparos volte a atentar contra a família.

“Hoje em dia a gente não conhece o coração das pessoas, pois ele foi alvejado dessa maneira. Nunca vi uma maldade sair da boca dele e aconteceu isso”, lamentam os pais.

Guilherme não era filho único, Juliana e Arismar têm outra filha, de apenas 4 anos, que diariamente lamenta a falta do irmão. “Era o xodó dele”, afirmam os pais. Com a morte do primogênito, a família se diz profundamente abalada.

> “Estamos inconformados por tamanha crueldade. Esperamos que a justiça seja feita, estamos muito abalados com tudo isso”, desabafam os pais.

Adolescente é morto durante assalto em Mineiros

O crime aconteceu no domingo (17), no bairro Leontino, em Mineiros. Segundo relato de testemunhas à polícia, Guilherme é filho dos donos de uma açaiteria localizada na Rua Babilônia. Naquela noite, ele estava responsável por fechar a loja, na companhia da namorada, também adolescente de 17 anos.

Por volta de 20h40, um homem usando um capacete entrou na loja e anunciou um assalto. Mas segundo o delegado Haroldo Padovani Toffoli, antes mesmo que as vítimas reagissem ou entregassem qualquer valor em dinheiro, o homem começou a atirar e matou Guilherme com os disparos.

A namorada de Guilherme não se feriu e não havia mais clientes na loja naquele momento. Por esses motivos, a Polícia Civil investiga o caso como uma execução, ou seja, um homicídio encomendado. A motivação já foi traçada, mas por enquanto, não será divulgada para não atrapalhar as investigações.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

CAC é preso após atirar em cobertura de prédio em Pinheiros (SP)

Na noite de sexta-feira (6), a Polícia Militar de São Paulo agiu de forma eficaz ao imobilizar e prender um CAC (caçador, atirador esportivo e colecionador autorizado a ter porte de arma) que disparou tiros e se recusou a se entregar na cobertura de um prédio em Pinheiros, São Paulo. Durante a ação, um cão treinado foi crucial para imobilizar o homem.
O indivíduo foi encontrado na cobertura duplex, onde resistiu à negociação policial. Após disparar tiros, a polícia agiu com cautela e conseguiu contê-lo. Dentro do apartamento, um verdadeiro arsenal foi descoberto durante a prisão.
A operação, que ocorreu em uma área nobre da cidade, chamou a atenção dos moradores e das autoridades. A presença de um CAC envolvido em atos ilícitos e portando arma de fogo ilegalmente gerou preocupação e mobilizou as forças de segurança.
O incidente em Pinheiros reforça a importância do controle e fiscalização sobre os CACs, ressaltando a necessidade de medidas rigorosas para evitar o uso inadequado de armas. A ação da Polícia Militar foi fundamental para garantir a segurança dos cidadãos da região e evitar situações de perigo.
A descoberta do arsenal reitera a relevância do trabalho policial no combate ao tráfico de armas e munições ilegais. A apreensão do armamento revela a gravidade da situação e a necessidade de intensificar as ações de combate ao crime armado.
As autoridades seguiram com as investigações para descobrir a origem e a destinação desse armamento. O CAC foi detido e encaminhado para prestar depoimento, enquanto as medidas legais foram tomadas para responsabilizá-lo pelos seus atos ilegais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp