A adolescente de 12 anos vítima de um estupro coletivo na Baixada Fluminense vai entrar no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM).
A família da adolescente fez a denúncia hoje (8) na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV). Após conversa com representantes da Secretaria de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos, os parentes decidiram pelo programa para garantir a segurança da menina, que foi levada nesta manhã ao Centro de Atendimento do Adolescente e da Criança (Caac), no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. A adolescente será encaminhada a um local sigiloso e receberá assistência jurídica, social e psicológica.
“Não podemos banalizar a violência. A vítima é uma criança que precisa ser protegida e orientada. Foi machismo, foi abuso sexual e psicológico o que essa jovem sofreu”, disse o secretário de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres, Átila Nunes.
O crime começou a ser investigado na última sexta-feira (5) depois que uma tia da menina levou o caso à delegada Juliana Emerique de Amorim, titular da DCAV. O crime foi gravado pelos agressores e postado no Facebook. No vídeo, quatro homens mantêm relação sexual com a garota, além da pessoa que grava as cenas.