Adolescentes com 16 anos podem ser autorizados a tirar CNH; entenda

adolescente

A legislação brasileira pode ser alterada para autorizar que adolescentes comecem a dirigir veículos automotores. Um projeto de lei em tramitação no Senado quer mudar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) baixar a idade mínima considerada pré-requisito e incluir jovens a partir de 16 anos no grupo autorizado a pleitear a Carteira Nacional de Habitação (CNH). O texto está no plenário para ser votado.

 

Em uma consulta pública pela internet, a maioria dos cidadão aprovou a ideia. 92,7% concordo com o projeto de lei nº 3775 de 2021, conforme aponta o  painel no site da Casa recebeu 622 votos até a manhã deste domingo, 26. O autor da proposição,  senador Jorginho Mello (PL-SC), aponta os dados de mortes de adolescentes no trânsito nos Estados Unidos para defender a ideia. 

 

Ele afirma que naquele País, alguns estados permitem que jovens e a imensa maioria dos óbitos contexto não estão relacionados com a idade do condutor. “São cidadãos que, se já não são produtivos, estão buscando qualificação para tal. E, infelizmente, na maioria dos casos, o transporte coletivo e as opções não motorizadas não têm a rapidez e a confiabilidade necessárias para um cotidiano atribulado, tornando os anos finais da adolescência ainda mais desafiadores”, argumenta.

 

Atualmente, o CTB determina que os critérios mínimos para iniciar o processo da CNH são a idade de 18 anos, saber ler e escrever, ter documento de identificação e CPF para todas as categorias de direção e ainda a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). A faixa etária considera a previsão constitucional de imputabilidade, ou seja, a partir de quando uma pessoa pode ser a autoria ou responsabilidade de crimes. Se o projeto de lei for aprovado, os adolescentes entre 16 e 18 anos seriam responsabilizados por crimes de trânsito com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

 

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Mais de 1.200 veículos são retirados dos pátios de delegacia

A Polícia Civil de Goiás, em ação conjunta com o Tribunal de Justiça de Goiás, visando agilidade no processo de destinação de veículos apreendidos, estabeleceu uma força-tarefa para possibilitar o encaminhamento dos veículos para alienação realizada pela Comissão de Leilão do TJGO.

Destaca-se o trabalho realizado no Pátio 2 da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, onde apenas em 90 dias foram retirados e enviados para o leiloeiro credenciado mais de 600 veículos automotores.

Veículos apreendidos

O total no ano passa de 1.200 veículos retirados dos pátios 1 e 2 da DERFRVA, sejam devolvidos aos proprietários ou encaminhados para alienação pelo TJGO ou Departamento Estadual de Trânsito de Goiás.

Os veículos foram apreendidos há longo lapso temporal, sofrendo deterioração, e sendo vendidos em leilão. Os valores ficam em conta judicial para futura destinação, evitando o aumento da depreciação do bem.

O trabalho consistiu na atuação de diversos atores, ficando a cargo da Polícia Civil, que até então tinha a guarda desses veículos, elaborar detalhado controle sobre os veículos apreendidos, com indicação de procedimentos, pedidos de destinação e demais informações pertinentes.

Já o TJGO providenciou a elaboração da avaliação dos veículos pelo oficial de Justiça, bem como decisão acerca da destinação cabível para cada um dos veículos, a cargo da Comissão de Leilão.

Também é importante destacar a atuação da Supervisão da PCGO, que atuou na coordenação dos trabalhos conjuntos, e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica na elaboração de laudos dos veículos que ainda não tinham sido periciados.

O esforço constante ao longo de ano e, principalmente, o trabalho conjunto da PCGO com o TJGO possibilitou maior controle do espaço, com possibilidade de atendimento da demanda, bem como o esvaziamento de grande parte do terreno ocupado pelo Pátio 2, onde será construído o primeiro bloco do novo Complexo Estadual da Polícia Civil.

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