Adriana Accorsi: “No Brasil não temos nem 10% de mulheres eleitas”

Em entrevista coletiva, a deputada estadual Adriana Accorsi falou sobre o dia internacional das mulheres e as conquistas obtidas por elas. “Sem dúvidas temos muitos motivos para comemorar. A história de conquistas das mulheres no mundo é uma história muito bonita. Mas ainda temos grandes desafios pela frente”.

A deputada comentou sobre as dificuldades das mulheres no mercado de trabalho e nas tarefas domésticas. “Aqui no estado de Goiás coloco como um desafio imenso a questão da igualdade no mercado de trabalho porque as mulheres ainda não ganham os mesmo salários e direitos dos homens, mesmo exercendo as mesmas funções. Além disso, exercemos dupla ou até tripla jornada de trabalho porque não conseguimos dividir com nossos companheiros os afazeres em casa”.

Para a parlamentar, a desigualdade entre homens e mulheres na política é outro desafio a ser vencido. “No Brasil não temos nem 10% de mulheres eleitas. É um número ínfimo em relação ao panorama mundial. Somos a maioria da população e dos eleitores. Seria justo que estivéssemos aqui em pé de igualdade trazendo nossas preocupações e sentimentos”.

Accorsi comentou a respeito da violência contra física contra a mulher. “A questão da violência contra a mulher é algo muito grave. É muito grave. Goiás possui um número alto de violência contra a mulher. Temos que lutar para que as mulheres tenham igualdade, sejam respeitas e possam ser felizes em Goiás e no Brasil”.

A deputada aproveitou para falar das mulheres que trabalham na área da segurança pública já que é delegada. “São mulheres que cotidianamente tem que mostrar sua força, sua capacidade. Tenho certeza que a polícia e os ambientes até então masculinos tem muito a ganhar com a presença feminina”.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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