Adriana Villela é o foco de um dos casos mais emblemáticos que abalaram Brasília em 2009. Ela foi acusada de ser a mandante do assassinato de seus próprios pais no que ficou conhecido como o Crime da 113 Sul. Em um desdobramento surpreendente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou recentemente a condenação de Adriana, alegando cerceamento de defesa.
A tragédia que se desenrolou na quadra nobre de Brasília completou 16 anos recentemente, mas ainda é um mistério cercado de dúvidas. Atualmente, aos 61 anos, Adriana não reside mais na capital, tendo optado por viver uma vida voltada para projetos sociais no interior da Bahia. O relacionamento conturbado com seus pais e a acusação pelo triplo homicídio são pontos cruciais desse caso complexo.
Adriana Villela, filha de José Guilherme Villela e Maria Carvalho Mendes Villela, era conhecida por seu talento em arquitetura e seu envolvimento em projetos sociais. Graduada em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB) em 1987, Adriana tinha uma relação complicada com seus pais, que reclamavam de seu temperamento agressivo e cobranças por dinheiro.
O assassinato brutal de José Guilherme Villela, Maria Carvalho Mendes Villela e a empregada doméstica Francisca Nascimento da Silva chocou a sociedade. O suposto motivo seria desavenças financeiras e Adriana é apontada como a principal suspeita do crime. Trocas de mensagens revelam tensões entre a acusada e seus pais antes do acontecimento trágico.
Apesar de receber uma mesada generosa e confiar nas finanças dos pais, Adriana nega ser materialista e afirma não ter motivos para planejar o assassinato deles. Após a anulação de sua condenação, Adriana tenta levar uma vida discreta, longe dos holofotes da mídia. Projetos sociais e sua dedicação em diferentes regiões do país parecem ser seu foco atual.
A reviravolta no caso desperta novos questionamentos e incertezas, deixando o público intrigado com os desdobramentos futuros. A série documental “Crime da 113 Sul”, disponível no Globoplay, traz à tona a complexidade desse episódio marcante na história de Brasília. A vida de Adriana Villela continua a ser um enigma a ser desvendado, enquanto o mistério em torno do Crime da 113 Sul permanece vivo na memória da capital.
