Adson Batista, presidente do Atlético-GO, fala pela 1ª vez após retirar a máscara de repórter

Em entrevista disponibilizada pela rádio Sagres nesta segunda-feira (13), Adson Batista, o presidente do Atlético-GO, falou sobre ter retirado a máscara do repórter Juliano Moreira em entrevista na última rodada do campeonato brasileiro.

A brincadeira

Na entrevista, Adson disse que fez uma brincadeira com o repórter, mas que também não deveria ter feito por conta do momento da pandemia no país.

“Eu brinco, mas eu não deveria ter feito aquela brincadeira naquele momento pelo que o país vive no momento. Eu tenho que ser racional e respeitar essa doença que levou amigos nossos, levou pessoas maravilhosas”, destacou o presidente do clube goiano.

O momento do Atlético-GO

Adson ainda falou que no momento estava eufórico e comemorava o saldo positivo do clube no ano, ressaltando a gestão e destacando ainda que não era o melhor momento para o tipo de brincadeira que ele havia feito.

“Eu assumo minha forma. Eu estava muito feliz naquele momento, estava alegre. Tinha ganhado do Flamengo de 2 a 0, feito a melhor campanha. E eu não deveria ter feito aquilo de brincar com o Juliano”, disse Adson na entrevista.

A polarização e o posicionamento do presidente

Pela presidente ainda relatou o momento político do país, dando o recorte da polarização política. Adson fala que não busca cargo político e destaca o que, para o presidente do Dragão, é o problema do país.

“O problema é político, crônico. Para mim é STF, Deputados, Senadores… Não tenho intenção política nenhuma. Eu não sou político”, diz o presidente do Atlético Goianiense.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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