Advogada que morreu de câncer em Jataí sonhava em ver os filhos crescerem, diz prima: ‘Ela só queria viver’
Graciana Vilela conta que a prima lutava contra o câncer há 11 anos e nunca deixou que a doença a impedisse de realizar seus sonhos. Laira deixa dois filhos, de 9 e 8 anos.
A advogada Laira Susi Fernandes Pinho, de 37 anos, sempre sonhou em ser mãe, segundo a prima Graciana Vilela. Laira morreu de câncer, em Jataí, após 11 anos lutando contra a doença. Segundo a prima, o sonho de vida da prima era ser mãe e ver os dois filhos, de 9 e 8 anos, crescerem.
“Ela só queria viver. O único sonho dela era criar os filhos, o único sonho da vida dela sempre foi ser mãe, ela realizou o sonho da vida dela e ela tinha o sonho de ver os filhos crescerem, que infelizmente não deu certo”, contou emocionada.
Em entrevista ao DE, Graciana Vilela, disse que a relação com Laira era quase de irmãs, já que as duas sempre foram muito próximas desde pequenas. De acordo com ela, a prima era uma mulher alegre, forte e nunca deixou que a doença fosse um empecilho para que realizasse seus sonhos (veja o vídeo abaixo).
Graciana também conta que, apesar de lutar contra o câncer há 11 anos, entre as idas e vindas da doença, Laira também não deixou que isso atrapalhasse o seu sonho de ser advogada.
“Sempre quis fazer direito, passou de cara e aí teve que parar a faculdade quando ela fez um novo tratamento do câncer. Depois ela voltou, ela ficou um tempo sem fazer faculdade por causa do tratamento, mas aí depois ela voltou, terminou a faculdade, fez OAB, fez tudo”, disse ela.
Laira era especialista em direito civil e imobiliário e foi descrita pela prima como uma pessoa batalhadora, determinada e forte.
A advogada morreu no último sábado (15). Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram homenagens a Laira, contando sobre como ela era, lamentando a perda da família e pedindo a Deus que ela fosse em paz.
O empresário Milson Severino, companheiro da advogada, fez algumas publicações sobre a morte de Laira nas redes sociais, dizendo que ela era “muito especial” e que a amaria “para sempre”.
O corpo de Laira foi velado no último domingo (16), no Memorial Municipal de Jataí e sepultado no cemitério São Miguel.




