Advogada revela motivo de gravar treta em voo com criança: ameaças e medo

Advogada que gravou treta com criança em voo por assento se manifesta

A mulher, chamada Eluciana, contou o motivo de ter exposto o rosto de Jeniffer
Castro e disse que ela e a filha estão sendo ameaçadas na web

“Estou vivendo um tsunami”. Foi assim que a advogada Eluciana, responsável por
filmar a confusão no avião por conta de um assento na janela e expor a bancária
Jeniffer Castro, definiu o que tem vivido nos últimos dias.

Em uma entrevista recente, ela assumiu que ter mostrado o rosto de Jeniffer
Castro foi um acidente, já que a filha errou ao tentar colocar um emoji para
preservar a identidade dela.

Antes de publicar o vídeo, ela procurou fazer uma edição para cobrir o rosto,
mas na ignorância da ferramenta, ela achou que tinha inserido a ‘carinha’ para
não expor a pessoa, achou que tinha conseguido, mas quando publicou não foi com
a ‘carinha’, recordou, em conversa com o portal LeoDias, antes de completar:

“E ela comentou comigo: ‘Olha, mãe, acho que deu algum problema, a carinha não
saiu. A imagem da pessoa apareceu, e agora?’. Eu disse: ‘Tira o vídeo, acho que
mais prudente, só que a gente não tinha essa dimensão e dessa questão de
viralização’”, afirmou.

Logo depois, Eluciana assumiu temer a reação dos internautas: “Estou com medo da
exposição da minha filha. Ela está recebendo muitos discursos de ódio, pessoas
pedindo para ela se matar, são palavras muito ofensivas. Estou assustada e ela
está assustada com o tanto de mensagens que recebeu”, definiu.

E continuou contando: “Ela tem 24 anos, hackearam a conta dela, fizeram uns
quatro perfis fakes dela, das minhas páginas, estou entrando em vários canais da
gente com discurso de ódio, colocaram minhas fotos, fotos dela. Começou uma
linha de defesa dela até a nossa ser exposta no mundo virtual. Isso tudo gerou
muito constrangimento e medo, por isso a gente não se pronunciou”, disse.

Ainda durante o bate-papo, a advogada revelou como ela e a filha estão reagindo:
“Estamos tentando processar tudo o que está acontecendo, estamos passando por um
tsunami. Com tudo isso acontecendo, eu preciso preservar a integridade da minha
família, assim como peço para que as pessoas não ataquem a Jeniffer. A intenção
não era essa”, garantiu.

No fim, ela ainda lembrou que quis falar com Jeniffer Castro, que já atingiu a
marca de 2 milhões de seguidores no Instagram: “Até pensei em entrar em contato
com a Jeniffer, mas não temos nenhum canal dela, nem telefone, mas também não
sei como seria a reação dela. Isso deve ter causado uma grande confusão na
cabeça dela. Ninguém esperava”, encerrou.

“ESTÃO PERGUNTANDO ONDE MORO”, REVELOU JENIFFER CASTRO

O que era para ser um voo tranquilo do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, de
menos de uma hora, terminou em estresse para Jeniffer Castro. Ela foi filmada
pela mãe de um menino após se recusar a ceder a poltrona da janela para ele, que
fez um escândalo.

Em um bate-papo com Patrícia Poeta, durante o Encontro, na sexta-feira (6/12), a
bancária relatou que tudo começou ainda no embarque, quando chegou ao seu lugar
e a criança estava sentada lá.

“Cheguei e eles estavam no meu lugar. Avisei e disseram que ele ia sair. Ele
saiu, mas ficou chorando porque queria o meu assento. Pelo que entendi, ele
queria viajar do lado da avó, que estava do meu lado. Tinha outras pessoas da
família no mesmo voo e outras janelas, mas ele queria o meu. Ele chorou o voo
inteiro, continuou a birra e foi aí que ela veio e começou a gravar”, detalhou.

Questionada sobre a exposição vem sofrendo e quantidade de seguidores que ganhou
depois do caso — já está com mais de 1,4 milhão no Instagram — Jeniffer Castro
afirmou.

“Está sendo muito novo porque eu não era conhecida e, do nada, chegou esse tanto
de seguidor. Ainda bem que o pessoal está me apoiando, estou vendo todos os
comentários. Tem alguns haters também”, apontou, antes de completar:

“Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu estou tentando processar tudo. O que
eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo que viessem para cima de mim. Eu
tentei não responder para não chamar mais atenção do pessoal”, lembrou.

Apesar de ter recebido muito apoio, a bancária disse estar com medo por conta
das reações negativas: “Acho que eu estou sentindo medo, porque eu não sei o que
o povo está pensando. Tem o lado bom, mas tem o lado ruim também. Estou mais com
medo da minha segurança, de alguém fazer algo comigo ou com a minha família.
Está todo mundo mensagem para mim, perguntando onde eu moro, contou.

E quem pensa que depois de parar de gravar a mãe do menino deu uma pausa,
engana-se: “Quando eu fui pegar a mala, ela falou assim: ‘Agora você levanta,
né, sua imbecil’. E a companhia hora nenhuma perguntou se eu precisava de alguma
ajuda. Eu mandei mensagem para eles [a companhia aérea] eles falaram que eu não
havia solicitado nenhuma ajuda”, recordou, afirmando que está tomando as medidas
judiciais.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a troca de poltronas
só devem ser feitas em casos que envolvam as saídas de emergências e questões de
segurança operacional. Ou seja, a passageira não tinha qualquer obrigação de
trocar de assento com o menino.

ENTENDA A POLÊMICA

Uma passageira de avião ganhou fama nas redes sociais após ser exposta em um
vídeo feito por uma mãe indignada. Na gravação, a mulher critica Jeniffer
Castro, por se recusar a trocar de lugar com seu filho, que estava chorando
durante o voo. A cena, publicada originalmente no TikTok, gerou polêmica, mas
acabou rendendo apoio à passageira.

No vídeo, a mãe reclama que a jovem não aceitou trocar de poltrona para que o
menino, que estava com medo, pudesse sentar na janela e se acalmar.

“Ela não quis trocar com a criança que está nervosa. Só porque não quer trocar
de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa. Se ela tivesse
algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas”, disse
a autora do vídeo.

Apesar das críticas, a jovem não respondeu à mãe e apenas perguntou se estava
sendo filmada. Mesmo assim, o registro foi parar em outras plataformas, como X
(antigo Twitter) e Instagram, onde internautas reagiram à situação. A maioria
ficou ao lado da passageira, criticando a postura da mãe.

“É aquilo que sempre dizem: seu filho só é especial para você”, comentou um
usuário. “A moça está mais do que certa. Ela pagou pelo lugar na janela e não
tem obrigação nenhuma de ceder por causa de criança mimada”, opinou outro.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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