Na próxima segunda-feira a advogada Amanda Souto Baliza, de 29 anos, membro da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero (CDSG) poderá exercer advocacia com sua nova carteira da OAB.
A advogada, é a primeira mulher trans a retificar seu registro profissional na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Para a advogada esse é um processo burocrático é uma conquista.
“Eu vejo a retificação do registro civil como uma conquista muito grande para a população trans, porque é extremamente constrangedor ter que apresentar um documento que não corresponde com a imagem que está sendo passada pela pessoa”, explica.
O uso de nomes sociais de advogados e advogadas travestis e transexuais em seus registros e carteiras de identidade profissional foi regulamentado pelo Conselho Federal da OAB em 2016.
Para a presidente da comissão Taísa Steter, essa decisão da OAB faz diferença para fora do ambiente da advocacia, mas traz impactos sociais que a administração da justiça exige.