Advogado da família de Marília Mendonça culpa estado por vazamentos de fotos

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O Advogado que representa a família da cantora Marília Mendonça, Robson Cunha, informou que entrará com ação contra o Estado de Minas Gerais, Facebook e Google, depois de vazarem fotos da autópsia da artista. A memória da imagem da cantora, foi violada após a divulgação de imagens do corpo de Marília, no Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga, Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

O Advogado informou que compartilhar documentos exclusivos de um inquérito policial é crime e, em um comunicado, Robson Cunha, culpou o Estado pela divulgação, e ainda ressaltou que tomará medidas cabíveis para punir os responsáveis.

As imagens vêm sendo divulgada nas redes sociais e, de acordo com o advogado, de forma “desumana e criminosa”. Ele informou que desde a morte da cantora em 5 de novembro de 2021, a equipe trabalhou para evitar este tipo de situação.

“É inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa. Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. O Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela. Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados”, disse Cunha.

O Advogado ainda lembrou que, além dos responsáveis por vazar as imagens,  quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais também configura crime de Vilipêndio de Cadáver, e também serão responsabilizados judicialmente.

“Informo ainda, que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente. Peço que as pessoas se sensibilizem com a dor e sofrimento dessa família e não façam a divulgação desse material”, falou o Advogado.

 

PC investiga vazamento

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que foi instaurado procedimento administrativo para apurar o vazamento nesta quinta-feira,13, de imagens da autópsia do corpo da cantora Marília Mendonça.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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