O advogado Celso Vilardi, representante do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que a reunião entre o ex-mandatário e os chefes das Forças Armadas não foi uma ‘tentativa armada’ e classificou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid como um ‘escândalo’. Segundo Vilardi, não houve ligação do presidente com os eventos de 8 de janeiro, destacando que a reunião de 7 de dezembro não foi uma ação contra o Estado democrático de Direito. Ele questionou a credibilidade de Cid como testemunha confiável. O advogado destacou a fragilidade da saúde de Bolsonaro e a recomendação médica para que evite ambientes estressantes. Paulo Cunha Bueno, também membro da defesa do ex-presidente, reforçou que Bolsonaro sempre agiu dentro da legalidade e jamais teve intenções golpistas. Ele destacou que as medidas constitucionais discutidas na reunião são protocolos formais e democráticos. Bueno reiterou que não houve iniciativa por parte de Bolsonaro para a decretação de estado de sítio ou defesa, ressaltando que o julgamento precisa ser estritamente jurídico para evitar condenações injustas.