Advogado é morto a mando de invasor de fazenda de R$ 100 milhões: polícia

Advogado foi morto a mando de homem que invadiu fazenda comprada por ele e que vale cerca de R$ 100 milhões, conclui polícia

De acordo com o delegado, ao todo, oito pessoas participaram do planejamento e execução do homicídio. Todos foram presos.

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Advogado é morto na porta de escritório em Rio Verde

A Polícia Civil de Goiás concluiu a investigação sobre a morte do advogado Cássio Bruno Barroso, de 48 anos, executado a tiros na porta de seu escritório em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo o delegado Adelson Candeo, o mandante do crime e a vítima disputavam judicialmente uma fazenda avaliada em cerca de R$ 100 milhões. A propriedade havia sido adquirida pela vítima, mas ocupada ilegalmente pelo suspeito desde 2006.

De acordo com o delegado, ao todo, oito pessoas participaram do planejamento e execução do homicídio. Todas já foram identificadas e tiveram seus mandados de prisão cumpridos.

> “O grupo utilizou drones e rastreadores veiculares. Pelo menos oito pessoas
> permaneceram na cidade de Rio Verde por alguns dias, alternando entre si para
> monitorar a rotina das vítimas. Eles empregaram diversos veículos, explicou o
> delegado.

O de entrou contato com o advogado do suspeito de ser o mandante do crime, Mário Sérgio Ferrari, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. A reportagem não localizou as defesas dos outros envolvidos.

Cássio Bruno foi assassinado em 3 de outubro de 2024, enquanto falava ao telefone em frente ao escritório do qual era sócio. O advogado, especialista em causas agrárias, foi atingido com cinco tiros nas costas. Conforme a investigação, o crime foi planejado por mais de um ano e o mandante do crime acompanhava de perto a rotina do advogado.

Mário Sérgio Ferrari é suspeito de mandar matar advogado em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O delegado explicou que vítima entrou com uma ação de reintegração de posse em 2018. A fazenda está localizada no Mato Grosso.

Além do homicídio de Cássio Bruno, a investigação revelou que o grupo planejava um ataque contra outro advogado envolvido na mesma ação judicial. A Polícia Civil informou que os bens do mandante e dos executores foram sequestrados, e há possibilidade de reparação dos prejuízos financeiros às vítimas.

Cássio Bruno Barroso, de 48 anos, morto a tiros em Rio Verde, Goiás — Foto: Divulgação/GCM

O crime ocorreu na Avenida Eurico Veloso do Carmo, no Jardim Adriana. A Guarda Civil Municipal (GCM) informou que os agentes tentaram prestar os primeiros socorros a Cássio. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o advogado morreu no local.

Após o assassinato, os suspeitos abandonaram o veículo usado na execução e fugiram, sendo localizados em menos de 24 horas.

O delegado Adelson afirmou que Mário Ferrari teria contratado os executores após ameaçar o advogado meses antes. A investigação apontou que o mandante também tentou falsificar documentos no processo de reintegração de posse.

Segundo o delegado, Mário Ferrari utilizava um esquema para manter a segurança armada na fazenda. Ele foi preso em casa.

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Menino sofre bullying na escola por mãe cadeirante: Video viraliza

Menino chora ao contar que sofre bullying de amigos na escola porque a mãe é cadeirante; vídeo

A mãe, Débora Rosa, decidiu gravar a reação do filho, que viralizou nas redes sociais. Vídeo já ultrapassa 130 mil visualizações.

Menino sofre bullying de amigos na escola porque a mãe é cadeirante

Menino chora ao contar que sofre bullying de amigos na escola porque a mãe é cadeirante

Aos prantos, o menino Fillipe Ayres, de 9 anos, desabafou com a mãe sobre ter sofrido bullying de colegas na escola por ela ser cadeirante, em Itaguaçu, distrito de São Simão, no sudoeste de Goiás. A mãe, Débora Rosa, decidiu gravar a reação do filho, que viralizou nas redes sociais.

> “Ele – o colega na escola – fica falando que a senhora não é boa. O principal motivo é que ele fica aproveitando da senhora, que a senhora é cadeirante”, contou a criança no vídeo.

A Secretaria Municipal de Saúde e Cultura de São Simão informou à TV Anhanguera que repudia qualquer ato de bullying e explicou que uma sindicância será aberta para apurar os fatos. Caso seja confirmada negligência por parte dos funcionários da escola, eles serão responsabilizados.

No vídeo, a mãe tenta consolar o filho, ao dizer para ele não se importar com as palavras do colega. Débora contou que ficou paraplégica após um acidente de carro há quatro anos.

“Infelizmente, o motorista do outro carro morreu na hora. Eu fraturei a medula, mas, graças a Deus, tive a chance de estar aqui vendo meus filhos crescerem. Não é porque fiquei cadeirante que vou ficar triste”, disse Débora.

A postagem já ultrapassa 130 mil visualizações e foi gravada na última quarta-feira (27). Débora usa as redes sociais para compartilhar sua rotina como cadeirante e, após o ocorrido com o filho, decidiu gravar um vídeo para reforçar a importância de respeitar as diferenças entre as pessoas.

“Isso já tinha acontecido em abril. Falei com o pessoal da escola, e eles me informaram que fariam uma palestra sobre bullying. Dois dias depois, a palestra foi realizada, e eu ainda sugeri que uma próxima fosse feita também com os pais das crianças”, contou a mãe.

Fillipe Ayres, de 9 anos, desabafou com a mãe sobre ter sofrido bullying de colegas na escola por ela ser cadeirante, em São Simão — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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