O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tem sido motivo de controvérsia nos últimos dias. O advogado-geral da União, Jorge Messias, tomou a decisão de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para declarar constitucionais os decretos de Lula que elevaram o IOF, os quais foram posteriormente derrubados pelo Congresso. Antes de agir, Messias informou Davi Alcolumbre, presidente do Senado, e Hugo Motta, presidente da Câmara, sobre suas medidas legais.
A atitude do Congresso em derrubar os decretos gerou uma derrota para o governo de Lula e sua equipe econômica. Diante disso, a Advocacia-Geral da União não hesitou em apresentar a ação ao STF para restabelecer a validade dos decretos anteriormente revogados. O ministro Alexandre de Moraes será responsável por analisar o caso, uma vez que já estava designado como relator de uma ação do PSOL contrária à decisão do Congresso.
Em entrevista, Jorge Messias destacou a importância de uma relação respeitosa e harmoniosa entre os poderes. Ele ressaltou a atuação de Lula em defesa do presidencialismo e sua determinação em defender o atual sistema de governo. Segundo o advogado-geral da União, a abordagem do presidente é embasada em fundamentos jurídicos, buscando amparo na jurisprudência para afirmar sua competência na edição de decretos relacionados às alíquotas do IOF.
Messias reiterou a tranquilidade do governo diante da situação e enfatizou a importância de uma discussão jurídica respeitosa, ouvindo todas as partes envolvidas. Ele ressaltou que Lula está em constante diálogo com os presidentes das duas casas do Congresso e que essas linhas de ação podem eventualmente convergir em benefício da coletividade. O advogado-geral da União expressou confiança na capacidade do presidente em equilibrar as questões políticas e jurídicas que envolvem o caso do IOF.