“Advogado Ostentação” é condenado no Mato Grosso por tráfico de influência e estelionato

Conhecido como o “advogado ostentação”, o criminalista Marcos Vinicius Borges foi condenado a uma pena de cinco anos e cinco meses de reclusão por envolvimento em tráfico de influência e estelionato. O réu pode recorrer da decisão da 4ª Vara Criminal de Sinop, no Mato Grosso, divulgada nesta terça-feira, 22.

Os crimes, cometidos entre os anos de 2017 e 2018. O modus operandi do advogado consistia em se aproximar de indivíduos detidos por infrações com potencial ofensivo reduzido. Ele os persuadia a acreditar na gravidade de suas acusações e, em seguida, cobrava somas de dinheiro para supostamente “intermediar” com as autoridades policiais de plantão.

Na sentença, o juiz Walter Tomaz da Costa ressalta que, considerando a natureza múltipla dos crimes, a pena aplicada foi o resultado da combinação das punições correspondentes. Com isso, a sentença impõe uma pena total de 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, além do pagamento de 200 dias-multa.

Recentemente, Borges havia enfrentado uma suspensão preventiva por parte da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) devido ao conteúdo postado em suas redes sociais. Essa penalidade permanecerá em vigor até que as postagens exibindo seus bens, como carros e joias, sejam removidas de seu perfil.

Em uma declaração dada ao GLOBO, Borges expressou sua intenção de não apagar as publicações, argumentando que a punição imposta não estaria alinhada com as diretrizes recentemente estabelecidas pela OAB. Ele sustenta que as postagens foram realizadas antes das restrições da Ordem e se recusa a acatar a remoção, a menos que uma ordem judicial seja emitida.

Borges havia sido o responsável pela defesa de um dos acusados em um caso de chacina com sete mortos em um bar de Sinop, no Mato Grosso. Além disso, ele já estava sob investigação disciplinar pela OAB por suas atividades nas redes sociais. A OAB busca equilibrar o marketing jurídico com ética, proibindo captação de clientela e mercantilização da profissão.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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