Advogado pede adiamento de audiência para ter encontro sexual, em Goiânia

Advogado pede adiamento de audiência para ter encontro sexual

Uma audiência de instrução e julgamento que estava marcada para esta quinta-feira, 23, teve um pedido de adiamento feito por um motivo um tanto quanto inusitado. O advogado solicitou o adiamento no 2º Juizado Especial Criminal da Comarca de Goiânia, afirmando que não poderia comparecer à audiência por ter agendado um encontro com uma profissional do sexo que chegou na cidade na quinta e iria embora nesta sexta-feira, 24. 

O profissional que está advogando em causa na ação começa o pedido afirmando ser um sobrevivente da pandemia da Covid-19 que lida com os efeitos físicos e psicológicos decorrentes disso. Com isso, ele afirma que o prazer da prática sexual é uma recomendação da comunidade médica. “A classe médica do mundo inteiro e cientistas de outras áreas do conhecimento humano recomendam a prática do prazer sexual com fator preponderante que contribui para com a saúde física e mental do ser humano”, argumenta. 

Ao se referir à profissional como “a maior autoridade em termos de sexo satisfatório do mundo”,  o advogado afirma que a moça estava em Goiânia para contribuir no caso de saúde, mesmo com sua “disputadíssima agenda”. “Torna-se inviável o adiamento desse “tratamento terapêutico”, razão pela qual torna-se indispensável o adiamento da audiência de instrução e julgamento designada para a data deste dia de hoje”, declara. 

Apesar do contorcionismo argumentativo do advogado, o pedido não foi aceito pelo Juizado. “Tendo em vista que a justificativa apresentada não é razoável, foi protocolada uma hora antes do início da audiência, além da causa da ausência não ser imprescindível como alegado”, afirma em ata da audiência. 

O Juizado determinou também que uma cópia da petição feita pelo advogado fosse encaminhada para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que fosse apurada eventual violação da ética disciplinar.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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