Advogado suspeito de matar barbeiro dentro de bar em Salvador se entrega à polícia e tem prisão mantida pela Justiça
José Geraldo Lucas Júnior era considerado foragido desde 23 de novembro de 2024, quando a Justiça decretou a prisão preventiva por descumprimento de ordem judicial.
O advogado José Geraldo Lucas Júnior, suspeito de matar o barbeiro Lucas Souza de Araujo, em janeiro de 2021, se entregou à Polícia Civil da Bahia, na segunda-feira (10). Nesta terça-feira (11), a Justiça manteve a prisão preventiva dele.
José Geraldo Lucas Júnior era considerado foragido desde 23 de novembro de 2024, quando a Justiça decretou a prisão preventiva por descumprimento de ordem judicial.
O advogado José Geraldo Lucas Júnior, suspeito de matar o barbeiro Lucas Souza de Araujo, em janeiro de 2021, se entregou à Polícia Civil da Bahia na segunda-feira (10). Nesta terça-feira (11), a Justiça manteve a sua prisão preventiva.
Segundo a defesa da vítima, foi comprovado que o suspeito não respeitou a prisão domiciliar, determinada em agosto de 2021. O segundo suspeito de envolvimento na morte de Lucas, identificado como Jeã Silva dos Santos, também teve a prisão convertida em domiciliar.
Após se apresentar no Fórum de Justiça, José Geraldo Lucas Júnior foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Salvador, onde passou por exame de corpo de delito. Em seguida, foi conduzido ao Centro de Observação Penal (COP), onde segue à disposição da Justiça.
Lucas foi morto a tiros no final da noite do dia 24 de janeiro de 2021. Ele estava em um bar na região do Imbuí acompanhado da esposa, do irmão e da cunhada. As investigações apontaram que no momento em que a companheira e a cunhada foram ao banheiro, o advogado José Geraldo e o amigo Jeã Silva assediaram as duas mulheres.
José Geraldo teve a prisão preventiva decretada no dia 23 de fevereiro e confessou ter assassinado o barbeiro. Ele alegou que se sentiu ameaçado. O advogado estava na companhia de Jeã, que também foi indiciado. Ambos respondem pelo crime de homicídio.
No dia 27 de julho de 2021, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) pediu a prisão domiciliar do advogado. A instituição alegou que José Geraldo estava preso em local inapropriado ao que solicita o estatuto do órgão.