Um grupo de advogados próximos ao PT está preocupado com a possibilidade de retaliação, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venha a indicar o atual advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no STF, o Supremo Tribunal Federal. A possibilidade de uma indicação de Messias ao STF tem gerado apreensão entre esses profissionais ligados ao partido.

Segundo a CNN Brasil, o presidente do Prerrogativas, uma entidade que agrega advogados, Luiz Bonat, manifestou receio quanto a possíveis medidas de retaliação que poderiam ser tomadas, caso a indicação de Messias se concretize. O medo de represálias está levando esses advogados a intensificarem uma campanha em apoio à indicação de Messias por parte de Lula, visando mitigar possíveis consequências negativas.

Por outro lado, o Congresso Nacional está empenhado em tentar emplacar o nome de outro candidato, Pacheco, para o cargo de advogado-geral da União. Essa movimentação do Congresso tem gerado tensão entre os advogados ligados ao PT, que veem nessa tentativa uma ameaça às suas conexões e influência dentro do governo.

A possível escolha de Jorge Messias para ocupar uma cadeira no STF e sua ligação com o PT parecem ser o centro de uma disputa política que pode impactar diretamente a atuação desses advogados. O temor de retaliações por parte de setores contrários ao PT tem mobilizado essa campanha de apoio a Messias, como uma forma de resguardar seus interesses e garantir uma base forte dentro do Supremo.

Diante desse cenário tenso e das incertezas que cercam as indicações para o STF, os advogados ligados ao PT se veem diante de um dilema delicado, entre apoiar a indicação de Messias e temer possíveis consequências negativas para suas posições e para a relação com as instâncias judiciais superiores. A disputa por cargos chave como o de advogado-geral da União se torna uma batalha política que pode ter desdobramentos complexos e impactar diretamente a atuação desses profissionais.