Advogados são presos por maus-tratos contra seis cachorros, em Bela Vista

Câmara de Goiânia aprova projeto que endurece penas para maus-tratos a animais

Advogados são presos por maus-tratos contra seis cachorros, em Bela Vista

Uma dupla de advogados, de 30 e 39 anos, foi presa nesta terça-feira, 27, suspeita de cometer maus-tratos contra seis cachorros, em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Os animais estavam no escritório de advocacia dos suspeitos, que são irmãos. 

Os animais foram resgatados do imóvel, repleto de fezes, em situações precárias, famintos e com sinais de extrema desnutrição. Os advogados que estavam no escritório no momento da prisão, tentaram justificar o crime alegando que os cães estavam magros por conta de uma doença.

“Fomos até o imóvel após recebermos uma denúncia anônima, mas quando chegamos ao local fomos surpreendidos com um escritório de advocacia. Os animais estavam em dois locais diferentes, que estavam bastante sujos e com fezes. Os suspeitos não impediram nossa entrada e nos mostraram o local onde os animais estavam”, explicou a delegada Magda D’Ávila.

Famintos 

Ainda de acordo com a investigadora, os advogados disseram que os animais estavam sendo alimentados. Porém, ao colocar comida para os cães, a delegada conta que confirmou a falta de trato por parte dos suspeitos, devido a forma como eles ‘avançaram’ na ração.  

Com isso, os advogados foram presos em flagrante e encaminhados para a delegacia da cidade. Eles ficarão presos até a realização da audiência de custódia pelo juiz responsável, a qual não tinha sido atualizada.

“Os cachorros foram levados a um abrigo da cidade, onde podem ser adotados. Depois da prisão, recebemos novas denúncias de que o pai desses advogados também estaria praticando o crime de maus-tratos. Ao chegar na casa do homem, foi confirmada a situação, que não estava tão precária quanto a dos filhos. Ele foi orientado e agora será acompanhado”, concluiu.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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