Aeronave faz pouso de emergência e bate em árvores às margens da GO-305

Aeronave faz pouso de emergência e bate em árvores às margens da GO-305

Uma aeronave carregada com defensivos agrícolas precisou fazer um pouso forçado às margens da GO-305, em Catalão, na manhã desta segunda-feira, 1º. O Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO) foi responsável pelo resgate do piloto, que sofreu ferimentos leves.

Segundo os bombeiros, durante o pouso de emergência, a aeronave bateu contra duas árvores. Testemunhas contaram as equipes de resgate que a aeronave perdeu a potência e que, por isso, o piloto foi obrigado a descarregar os defensivos agrícolas que estavam no avião antes do pouso de emergência.

Apesar dos ferimentos leves, o piloto foi transportado pelo Corpo de Bombeiros até um hospital particular em Catalão. Registros feitos pelos próprios bombeiros mostram que a aeronave ficou completamente destruída.

Informações do site de consultas de aeronaves cadastradas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), apontam que a aeronave possui situação de aeronavegabilidade normal.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp