Aeroporto de Goiânia registra quase 3 milhões de passageiros em 2022

Aeroporto de Goiânia registra quase 3 milhões de passageiros em 2022

O Aeroporto Internacional de Goiânia registrou quase 3 milhões de passageiros em 2022. Sob a nova administração da CCR Aeroportos, o estabelecimento investiu na climatização, sinalização e sinal de Internet, aplicando recursos também em novas rotas. Entre elas, destacam-se os destinos para a Região Nordeste.

O novo patamar do Aeroporto de Goiânia

Em outubro de 2021, a Concessionária do Bloco Central (CCR) assinou um contrato de concessão com o governo federal. Com isso, assumiu os serviços de ampliação e manutenção do Aeroporto Internacional de Goiânia em março de 2022. Desta forma, 2023 será o primeiro ano completo sob a nova administração.

Entre março e dezembro de 2022, o Aeroporto de Goiânia registrou cerca de 2,4 milhões de passageiros. No ano inteiro, foram quase 3 milhões. Desde que assumiu a gestão, a CCR Aeroportos promoveu na parte estrutural limpezas e reparos nos forros metálicos da sala de embarque, do saguão de desembarque e do embarque remoto, entre outros serviços.

“Já avançamos muito e temos nos esforçado bastante, procurando soluções e parcerias que agreguem ao nosso serviço”, conta Rodrigo Cortes, gerente-executivo da CCR Aeroportos.

No final do ano passado, a empresa anunciou sete novas rotas, da Azul Linhas Aéreas, para as cidades de Florianópolis (SC), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Salvador (BA), essa última com formato sazonal.

Entre junho e dezembro de 2022, mais de R$ 3 milhões foram repassados a Goiânia por meio do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp