Aeroporto de Goiânia volta operar normalmente após voos cancelados por nuvem de fumaça

Após o cancelamento de diversos voos por conta da nuvem de fumaça que cobriu Goiás neste domingo, 25, o Aeroporto Internacional de Goiânia Santa Genoveva voltou a operar normalmente. A informação foi confirmada pela assessoria do terminal, nesta segunda-feira, 26.

Dos voos cancelados, 13 tinham como destino Goiânia. Destes, oito foram cancelados e cinco mudaram o local de pouso, sendo que quatro pousaram em Brasília e um, em Viracopos (SP). Já os voos que saiam de Goiânia tinham como destinos os aeroportos de Confins (MG), Congonhas (SP), Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Galeões (RJ).

Nuvem de fumaça

Neste domingo, 25, goianos foram surpreendidos por uma enorme nuvem de fumaça que tomou conta de quase todo o estado e afetou, principalmente, a região Centro-Sul de Goiás. Na região metropolitana de Goiânia, diversos vídeos de moradores mostram a cidade coberta por uma enorme névoa parecida com neblina, que dificultou a visualização e bem-estar das pessoas.

Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), nesta segunda-feira, 26, a nuvem de fumaça tem chegado à parte Noroeste do estado e cobre praticamente quase todo o estado. Esta nuvem deve permanecer pairando pelo ar até quarta-feira, 28, quando começa a dispersar de forma gradual.

O que causou?

A estranha nuvem de fumaça foi influenciada por ventos de uma frente fria que chega em Goiás durante esta semana. O fenômeno auxíliou com que fumaças de incêndios que ocorrem em São Paulo e Minas Gerais chegassem até o Centro-Oeste do país, que também está lidando enormes focos de incêndios em vegetações.

Em nota, divulgada neste domingo, 25, o Corpo de Bombeiros informou que não houve nenhum incêndio de grandes proporções, mas que durante o final de semana foram combatidos diversos focos de incêndio pelo estado, o que pode ter contribuído com a nuvem de fumaça.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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