O padre Robson Oliveira, investigado pela Operação Vendilhões do Ministério Público de Goiás (MP-GO), teve os pedidos de anulação das provas e de restabelecimento de sigilo sobre o processo negados nesta quinta-feira (24), pela juíza Placidina Pires. Os promotores de Justiça apuram se o sacerdote desviou R$ 120 milhões da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). O padre nega qualquer irregularidade.
O advogado Pedro Paulo de Medeiros informou, por meio de nota, que “protocolizará reclamação no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) com o objetivo de que seja mantido o que os desembargadores já decidiram: o sigilo do processo que sentenciou os hackers extorsionários e seus desdobramentos”. A defesa alega que “o procedimento é um recurso contra o descumprimento por parte da primeira instância do Judiciário goiano”.
A defesa cita o processo da extorsão de dinheiro por parte de hackers porque foi esse processo, instaurado em 2017, que levou os promotores a investigarem as contas da Afipe. À época, o padre repassou R$ 2,9 bilhões para evitar que fossem divulgados supostos relacionamentos amorosos dele.