Afegã dá a luz durante voo de fuga do Afeganistão

Uma mulher afegã deu a luz durante um voo de retirada com destino à Grã-Bretanha na manhã desde sábado (28). O parto acontece em uma a 10 mil metros de altura e contou com a ajuda de membros da tripulação de voo, informou a companhia aérea Turkish Airlines.

A jovem Soman Noori, de 26 anos, começou a sentir contrações durante o voo que ia de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos a Birmingham, na Inglaterra. O parto aconteceu aconteceu enquanto o avião sobrevoava a região de Kuwait. A bebê recebeu o nome de Havva e passa bem, assim como a mãe.

O avião, que transporta cidadãos afegãos que trabalham com o governo britânico no Afeganistão, chegou a pousar no Kwait, por precaução, mas seguiu o destino de origem, Birmingham.

Esse não é o primeiro bebê que nasce durante um voo de retirada. No último domingo (22), outra afegã deu à luz a uma menina dentro de uma avião, dessa vez em uma aeronave militar dos Estados Unidos. O voô partiu de uma base no Oriente Médio para a Alemanha e a mãe entrou em trabalho de parto e passou a ter complicações. O piloto decidiu sobrevoar mais baixo para aumentar a pressão do ar na aeronave e ajudar a estabilizar o estado de saúde da mãe.

A bebê, que recebeu o nome da aeronave Reach, nasceu em terra, logo após o pouso em Ramstein, na Alemanha. O parto foi realizado dentro do avião, antes da mulher ser transportada para um hospital próximo.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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