Afeganistão: EUA realizam novo ataque contra o Estado Islâmico em Cabul

Uma nova explosão provocada por um lançamento de foguete foi ouvida neste domingo (29) em Cabul, capital do Afeganistão. A explosão aconteceu aos arredores do aeroporto internacional Hamid Karzai e atingiu um prédio residencial.

Dois oficiais americanos confirmaram á agência Reuters que o ataque foi feito pelos Estados Unidos em mais uma nova investida contra militares do Estado Islâmico. O objetivo da explosão ainda não foi detalhado oficialmente, assim como a existência de possíveis vítimas.

O Afeganistão tem vivido momentos de ameaça sob um ataque do Estado Islâmico. Essa é o segundo ataque registrados nas proximidades do aeroporto, onde países tentam cumprir missões de evacuação desde que o Talibã tomou o poder da capital. O primeiro, que foi efetuado por uma explosão suicida do Estado Islâmico, deixou 170 pessoas mortas, incluindo 13 oficiais americanos.

Na sexta-feira, os Estados Unidos avançaram com drones em alvos do grupo terrorista, matando dois militares e deixando um ferido. A missão foi programa pelo presidente Joe Biden, que prometeu ”caçar” os responsáveis pelo ataque e, afirmou que investida americana não seria a última.

No momento, os EUA correm contra o tempo para concluir a missão de evacuação de cidadãos americanos e afegãos aliados ao país até o dia 31 de agosto, quando o Talibã assume integralmente o poder do aeroporto.

As possibilidades de novos ataques são consideradas altas pela inteligência americana e o próprio Talibã.

“Devido a uma ameaça específica e confiável, todos os cidadãos dos EUA nas proximidades do aeroporto de Cabul (HKIA), incluindo o portão Sul (Círculo do Aeroporto), o novo Ministério do Interior e o portão próximo ao posto de gasolina Panjshir, no lado noroeste do aeroporto, devem deixar a área do aeroporto imediatamente”, dizia um alerta emitido pela embaixada americana em Cabul.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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