Afinal, Maradona morreu de quê?

Nesta quinta-feira, 26, um dia após o falecimento de um dos maiores jogadores da história do futebol, Diego Armando Maradona, aos 60 anos, os resultados da autópsia já foram publicadora pelo jornal argentino “Lá Nación”.

Segundo a matéria, Maradona teve infarto enquanto dormia. Em termos médicos, a causa da morte foi uma “insuficiência cardíaca aguda, congestiva e crônica”, que teria gerado acúmulo anormal de líquido no pulmão.

Cinco especialistas médicos e um perito da família teriam participado da confirmação do laudo, feito no hospital San Fernando. Dúvidas em torno da relação da dependência química de Maradona com a morte podem ser resolvidas após os resultados dos exames toxicológicos, que saem daqui a uma semana.

Há também alegações do advogado de Maradona sobre a demora na chegada do socorro. Às 11:30 da manhã, o psicólogo e o psiquiatra do jogador tentaram acordá-lo, mas Diego não respondeu. Então, chamaram o sobrinho e a assistente, que perceberam a falta dos sinais vitais.

Maradona, que já teve seu próprio programa de TV na Argentina, um dia teria dito que se arrependia de três coisas na vida: de não ter acompanhado o crescimento de duas de suas filhas, de ter dado sofrimento aos pais e à família, e de não ter dado o seu melhor ao futebol. Tudo, ele disse, por conta da cocaína.

Imagem: Eric Gaill/ Reuters

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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