Nesta quinta-feira, 26, um dia após o falecimento de um dos maiores jogadores da história do futebol, Diego Armando Maradona, aos 60 anos, os resultados da autópsia já foram publicadora pelo jornal argentino “Lá Nación”.
Segundo a matéria, Maradona teve infarto enquanto dormia. Em termos médicos, a causa da morte foi uma “insuficiência cardíaca aguda, congestiva e crônica”, que teria gerado acúmulo anormal de líquido no pulmão.
Cinco especialistas médicos e um perito da família teriam participado da confirmação do laudo, feito no hospital San Fernando. Dúvidas em torno da relação da dependência química de Maradona com a morte podem ser resolvidas após os resultados dos exames toxicológicos, que saem daqui a uma semana.
Há também alegações do advogado de Maradona sobre a demora na chegada do socorro. Às 11:30 da manhã, o psicólogo e o psiquiatra do jogador tentaram acordá-lo, mas Diego não respondeu. Então, chamaram o sobrinho e a assistente, que perceberam a falta dos sinais vitais.
Maradona, que já teve seu próprio programa de TV na Argentina, um dia teria dito que se arrependia de três coisas na vida: de não ter acompanhado o crescimento de duas de suas filhas, de ter dado sofrimento aos pais e à família, e de não ter dado o seu melhor ao futebol. Tudo, ele disse, por conta da cocaína.
Imagem: Eric Gaill/ Reuters