Agehab cadastra imóveis para regularização fundiária em Água Limpa e Britânia

Agehab cadastra imóveis para regularização fundiária em Água Limpa e Britânia

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), inicia nesta terça-feira (23/01) processo de cadastramento de famílias moradoras de imóveis que serão regularizados nos municípios de Água Limpa e Britânia pelo programa Pra Ter Onde Morar – Escritura. A etapa demanda colaboração dos beneficiários porque é o momento em que as equipes da Agehab visitam as casas para recolhimento dos documentos necessários para dar prosseguimento à regularização das moradias.

Em Água Limpa, onde serão regularizados cerca de 30 imóveis da Vila Mutirão, o trabalho de cadastramento se inicia nesta terça-feira e segue até domingo (28/01). Já em Britânia, que terá 88 imóveis regularizados do loteamento Tempo Novo, o levantamento será realizado da próxima segunda-feira (29/01) à segunda-feira seguinte (05/02). “É importante que as famílias recebam nossas equipes, de preferência já com os documentos necessários separados para facilitar e agilizar o trabalho”, ressalta o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

Entre a documentação necessária estão documentos pessoais de todos os moradores do imóvel, comprovante de renda dos integrantes da família, comprovante de endereço e documentos dos imóveis (veja relação completa de documentos válidos no serviço). Segundo Baldy, por questões de segurança os cadastradores apresentam identificação. “Se caso houver dúvida da veracidade da identificação apresentada, a Agehab disponibiliza contatos para que o morador possa fazer a verificação”, explica.

Em ambos municípios, a Agehab contratou a empresa Mendes & Borges Engenharia para fazer o trabalho. Dúvidas sobre a identidade dos cadastradores podem ser tiradas pelo telefone (62) 3096-5066. As famílias que preferirem também podem agendar as visitas por meio do telefone de contato do Atendimento Social (62) 98205-9845. O número recebe ligações telefônicas e mensagens de WhatsApp, com atendimento em horário comercial.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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