Agehab leva ações de habitação a Bom Jesus de Goiás e Joviânia

Agehab leva ações de habitação a Bom Jesus de Goiás e Joviânia

Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), levam ações de habitação a dois municípios nesta terça-feira, 30. Em Joviânia, às 11h30, haverá assinatura de Ordem de Serviço para construção de 36 casas a custo zero da modalidade Pra Ter Onde Morar – Construção. Em Bom Jesus de Goiás, às 14h, serão sorteadas 50 moradias a custo zero e entregues 26 escrituras, da modalidade de regularização fundiária.

Os eventos contarão com a presença do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, e do secretário da Infraestrutura, Pedro Sales.

“É determinação do governador Ronaldo Caiado manter ritmo nos atendimentos aos municípios e assim cumprir a meta de atender todos com ações de habitação”, explica Baldy.

De acordo com ele, a Agehab mantém frentes de trabalho abertas em todos os cantos do Estado, diversificando os atendimentos nas diversas modalidades do programa Pra Ter Onde Morar, seja na construção de casas a custo zero, no subsídio do Crédito Parceria, no Aluguel Social e na emissão e entrega de escrituras.

“Tem sido emocionante acompanhar a alegria das famílias que estão sendo contempladas com as casas a custo zero durante os sorteios pelo interior”, ressalta o secretário da Seinfra, Pedro Sales.

“Isso nos motiva a intensificar o ritmo de trabalho para assegurar que os programas habitacionais do Governo de Goiás cheguem aos goianos em toda a parte do Estado, como estabeleceram nosso governador e a primeira-dama Gracinha Caiado”.

Habitação

Em Joviânia, por exemplo, a construção de casas a custo zero está na fase inicial. O município integra a terceira etapa da modalidade construção. Serão investidos no total pouco mais de R$ 4,5 milhões do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege) para a construção das 36 unidades habitacionais. Os trabalhos de edificação serão iniciados logo após emissão do parecer favorável da análise de solo.

Agehab leva ações de habitação a Bom Jesus de Goiás e Joviânia
Atendimento da modalidade Pra Ter Onde Morar – Escritura: 26 famílias de Bom Jesus recebem documento nesta terça (Fotos: Octacílio Queiroz)

Já em Bom Jesus, onde as famílias inscritas serão sorteadas nesta terça, o processo das casas a custo zero já será entregue. Integrante do grupo de municípios da primeira etapa da modalidade, Bom Jesus está com a obra das 50 unidades a custo zero em fase final.

Os investimentos no novo residencial ultrapassam R$ 5,3 milhões, também do Fundo Protege. No mesmo local onde será realizado o sorteio, serão entregues as 26 escrituras prontas na Vila Mutirão, dentro do processo de regularização realizado pela Agehab na cidade.

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Agrodefesa apreende 10 mil embalagens de agrotóxicos armazenadas de forma irregular

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou, na última terça-feira, 17, em Trindade e Paraúna (GO), a Operação Terra Limpa.

A ação resultou na apreensão de mais de 10 mil embalagens vazias de agrotóxicos que estavam armazenadas de forma irregular, em desacordo com legislações ambiental e de defesa agropecuária vigentes.

As embalagens foram encontradas em diferentes estados de processamento — algumas prensadas, outras trituradas —, e estavam em condições inadequadas de armazenamento. Também foi descoberto um caminhão carregado com embalagens vazias.

Os profissionais envolvidos na operação identificaram que os materiais eram triturados para reciclagem, porém a destinação final das embalagens não cumpria as normas legais de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos.

Os materiais apreendidos – que totalizaram seis caminhões com produtos – foram enviados para a Associação Goiana de Empresários Revendedores de Produtos Agropecuários (Agerpa), localizada em Goiânia, e para a Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (Adirv) para pesagem e destinação final.

Essas associações são unidades que representam os estabelecimentos comerciais de insumos agrícolas, autorizadas a recepcionar e dar a correta destinação final das embalagens vazias – que passam por tríplice lavagem pelos produtores -, ou ainda daquelas que podem conter resíduos de agrotóxicos.

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, os fiscais estaduais agropecuários e os agentes da Polícia Civil apuraram ainda que a intenção do proprietário do estabelecimento era desviar as embalagens para recicladoras clandestinas.

“É importante destacar que o processo legal de reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos é de competência do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). A instituição é responsável pela gestão da política reversa das embalagens vazias de agrotóxicos e nós, da Agrodefesa, estamos inseridos nesse processo como responsáveis por orientar os produtores e fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade legal do correto armazenamento e devolução das embalagens vazias”, informa.

Penalidade

Além da apreensão do material, o responsável pelo estabelecimento foi detido pela Polícia Civil e autuado pelos fiscais da Agrodefesa. De acordo a com legislação federal e estadual de agrotóxicos, a previsão é que esse tipo de infração tenha penalidades administrativa e criminal, com multas que podem chegar a R$ 50 mil, além de pena de reclusão, de dois a quatro anos.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça que esse tipo de prática de descarte e armazenamento irregular de embalagens de agrotóxicos vazias, além de ser crime, coloca em risco o meio ambiente, a saúde pública e a economia no Estado.

“Pode trazer sérios danos para a população e afetar toda uma cadeia produtiva. Por isso, casos como esses devem ser denunciados aos órgãos competentes para que as medidas de prevenção e repressão sejam tomadas o mais rápido possível”.

Denúncia

A operação foi realizada a partir do trabalho inicial de apuração feito em Paraúna (GO) por fiscais estaduais agropecuários da Unidade Regional Rio Verdão da Agrodefesa. No município, os profissionais identificaram desvios, processamento e envio de embalagens de agrotóxicos para Trindade.

O coordenador da UR Rio Verdão, Giovani Miranda, destaca que a partir disso foi possível a identificação dos receptadores e a localização do galpão em que o processamento clandestino das embalagens acontecia.

“Essas medidas possibilitaram à Delegacia de Crimes Rurais a apreensão de outras quatro cargas nesse mesmo depósito”, informa.

Participaram da ação fiscais estaduais agropecuários das Unidades Rio dos Bois e Rio Verdão, e da Gerência de Fiscalização Agropecuária, sob coordenação da Gerência de Sanidade Vegetal, além de agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

Destinação correta de embalagens de agrotóxicos

Em Goiás, são 13 associações credenciadas pelo inpEV, que juntas são responsáveis pela gestão em 27 Unidades de Recolhimento de Embalagens Vazias (UREV), devidamente cadastradas na Agrodefesa, sendo 17 Postos e 10 Centrais, localizadas nos seguintes municípios:

Acreúna, Anápolis, Bom Jesus, Catalão, Ceres, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Paraúna, Piracanjuba, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Vianópolis e Vicentinópolis.

Os empresários que utilizam agrotóxicos, ao concluírem a aplicação, devem realizar a tríplice lavagem, armazenamento adequado e a devolução das embalagens vazias, suas tampas e eventuais resíduos pós-consumo dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou da data de vencimento.

A devolução pode ainda ser intermediada por postos ou centrais de recebimento, bem como por ações de recebimento itinerantes, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente, nesse caso em Goiás, pela Agrodefesa, com a gestão sob responsabilidade do inpEV junto às suas associações de revendas credenciadas.

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