Agehab prepara editais de casas a custo zero para 45 municípios

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), reuniu nesta quarta-feira, 26, prefeitos de 45 municípios para alinhar e esclarecer regras de editais de seleção de famílias para as casas a custo zero do programa Pra Ter Onde Morar – Construção. A previsão, segundo o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, é lançar em breve editais para essas cidades com obras em fase final de construção.

Quando abertas, ressalta Baldy, as inscrições serão realizadas exclusiva e gratuitamente pelo site www.agehab.go.gov.br. “Mas as famílias terão apoio dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) de cada município para efetuar as inscrições em caso de dúvidas ou ausência de acesso à internet”, explica o presidente.

O prefeito de Piranhas, Marco Rogério, o Chicão, um dos presentes na reunião, afirma que a iniciativa de convidar prefeitos e ouvir sugestões é importante, pois cada gestor conhece a realidade de seu município. “Principalmente para alinhamento e padronização das informações”, ressalta. Ele afirma que no seu município o déficit é um problema real, agora amenizado com o suporte do Estado. “Esse programa do governador Ronaldo Caiado veio em excelente hora para atender necessidades das famílias mais vulneráveis”, elogia.

Já para o prefeito de Alto Paraíso, Marcos Rinco, a reunião desta quarta-feira trouxe importantes esclarecimentos. “É uma iniciativa essencial. Agora nos sentimos mais capacitados para conduzir a próxima etapa, que é o lançamento do edital, com maior segurança, contribuindo para que as moradias cheguem realmente à parcela da população que mais precisa”, pondera o gestor.

Critérios

Os critérios básicos para participar do programa são renda familiar até um salário mínimo, nunca haver sido beneficiado em programa de moradia, ter inscrição no CadÚnico e morar há pelo menos três anos no município das casas. Outros requisitos específicos estarão nos editais, que também serão publicados no site da Agehab. Quando abertas, as inscrições serão amplamente divulgadas por meio dos canais oficiais da Agehab, das prefeituras e pela imprensa.

As casas a custo zero do Pra Ter Onde Morar são oferecidas de forma gratuita para as famílias, algo hoje exclusivamente feito em Goiás, conforme destaca o presidente Alexandre Baldy. “É um programa singular, que tem se revelado um grande sucesso e caso a ser replicado em outros entes da Federação. Já se tornou referência para o Brasil inteiro”, observa.

A seleção das famílias é realizada com transparência e clareza, com parceria fundamental das prefeituras, que entram no projeto doando terreno e oferecendo infraestrutura urbana nos novos bairros. Ao todo, já são 6 mil casas a custo zero em construção em todo o Estado, com previsão de ampliação deste número para 10 mil moradias até 2026.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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