Agente Socioeducativo atira em filha de policial militar

Agente Socioeducativo atira em filha de policial militar

Um agente socioeducativo foi detido, na madrugada desta segunda-feira, 21, depois de atirar contra a filha de um policial militar, em Ceilândia, no Distrito Federal. A criança de 10 anos foi baleada na barriga e está estável.

Segundo a Polícia Militar, depois de sair de um evento na região, o militar foi levar uma parente ao Conselho Tutelar. Quando ele estacionou o carro e desceu do automóvel, escutou três tiros disparados por um homem que saiu de uma residência aos gritos.

O militar se espantou e voltou para dentro do veículo, quando ele observou um homem com uma arma, pedindo para que ele parasse, mas o policial saiu do local.

Depois ele percebeu que a filha tinha sido acertada por um dos tiros. A menina foi encaminhada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

O agente relatou aos policiais que acordou com latidos de cachorros, e através da janela de casa, notou um homem parado perto de um carro, ele ainda pediu para que a pessoa se afastasse, mas não foi obedecido. Então ele decidiu atirar. O Caso segue em investigação pela 12ª Delegacia de Polícia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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