Agentes de segurança detêm homem com papel alumínio em tornozeleira eletrônica

Agentes de segurança prisional detiveram na manhã desta quinta-feira (23), um homem que “cobriu” com papel alumínio a sua tornozeleira eletrônica. Lorhann Clyveer da Silva, de 27 anos, que cumpre pena em regime semiaberto por roubo, foi preso em flagrante em sua residência em Goiânia. Com o ato, o homem tentou impedir a comunicação da tornozeleira eletrônica, mas após a perda do sinal, a Central acionou os agentes para verificarem, e no local encontraram o dispositivo coberto.

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), com a infração cometida, Lorhann vai responder a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e o caso será encaminhado ao juiz da Vara de Execuções Penais. Ele poderá sofrer penalidade como, por exemplo, regressão de regime. O homem usa o dispositivo desde março deste ano.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp