Agetop irá renovar sinalização nas rodovias estaduais

A Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop) irá modernizar a sinalização de cerca de três mil quilômetros das rodovias estaduais. O objetivo é melhorar a segurança do tráfego e consequentemente aumentar a visibilidade das placas e faixas nas rodovias.

A sinalização vertical que é composta por placas e painéis informativos e a horizontal que são faixas centrais e laterais além das tachas refletivas sofrerão mudanças. O modelo a ser seguido será o da GO-020 no trecho entre Goiânia e Bela Vista.

As placas indicativas de chegada aos municípios terão dimensão maior. Elas passarão de 2×1 metro para 5×3 metros. Nas rodovias da região metropolitana as faixas de sinalização aumentarão de 12 para 15 centímetros. A tinta utilizada será trocada por uma que seca mais rápido e tem maior durabilidade.

Há previsão para substituição da sinalização nos seguintes segmentos: GO-164, trecho Goiás-Araguapaz, GO-530, trecho Araguapaz-Aruanã e GO-060, trecho Goiânia-Trindade, em preparação para a Festa do Divino Pai Eterno. No momento os trabalhos estão trabalhando na GO-330, no trecho Pires do Rio-Três Ranchos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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