A cerimônia de posse de Lula começa às 14h deste domingo, 1º, mas uma multidão já está na Praça dos Três Poderes. O local é o ponto de concentração para início do evento e palco para o Festival do Futuro com show de artistas nacionais apoiadores do petista. Segundo relatos de pessoas a caminho de Brasília, o trecho entre Goiânia e a capital federal tem diversos ônibus em direção ao local. Expectativa de organizadores é que 300 mil brasileiros compareçam.
Uma caravana com cerca de 100 ônibus teve como ponto de partida Goiânia. Com média de 50 assentos em cada um, a média é de pelo menos 5 mil pessoas saindo da capital goiana. O vereador Mauro Rubem preparou cinco veículos com destino a Brasília. Organizações sindicais como A Central Única dos Trabalhadores (CUT) se mobilizaram e também montaram grupos para a viagem.
Ao longo deste sábado, 31, muitas pessoas reclamaram da falta de vagas em ônibus tradicionais em um grupo estadual criado pela equipe do PT nacional para troca de informações sobre o evento. Por conversas no whatsapp, muitos integrantes pediam carona em carros para tentaram participar da cerimônia. A procura por orientações de onde estacionar era uma preocupação devido ao grande fluxo de pessoas.
Assista ao vídeo:
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Diário do Estado (@jornal_diariodoestado)
O público está sendo completamente revistado. As polícias estão averiguando mochilas para impedirem a entrada com arma, substâncias inflamáveis e droga. A segurança foi reforçada após uma semana marcada sete ameaças de bomba na capital federal. Uma equipe especializada chegou a fazer uma varredura no hotel onde Lula estava hospedado.
Com a preocupação, a quantidade de lulistas no gramado dos Três Poderes tinha sido limitada a 30 mil. A primeira-dama Janja, no entanto, interveio e pediu que o número fosse aumentado. Agora, o total é de 40 mil. A estratégia é para facilitar o controle de público e evitar intercorrência, especialmente de bolsonaristas.
Na sexta-feira, 30, grande parte dos apoiadores de Bolsonaro se retirou do acampamento montado há dois meses em frente a um quartel general do Exército na capital federal. Eles ficaram frustrados com o discurso pacifista do ex-presidente, apesar de ele não ter encorajado a saída deles do local. Segundo ele, “o mundo não acaba no dia 1º” em uma referência ao início do mandato de Lula.