Agora o Brasil perde a linha: prefeitura de São Paulo adia carnaval de 2021

Nessa sexta-feira o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, do PSDB, anunciou o adiamento do carnaval de 2021 durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, Zona Sul da cidade. Covas afirmou que a prefeitura está “definindo tanto com os blocos quanto com as escolas e com as outras cidades a nova data que deve se dar a partir de maio do ano que vem.”

Sobre a data, na mesma coletiva, o PSDbista disse que “muito dificilmente ocorrerá em junho porque coincide com os festivais de São João no Nordeste. Estamos definindo ou final de maio, ou começo de julho para realização do carnaval na cidade de São Paulo”.

O carnaval é São Paulo é um dos mais tradicionais e famosos do país. Neste ano, a cidade bateu recorde de público e do número de blocos: foram mais de 15 milhões de foliões nas ruas e 600 blocos. A prefeitura gastou R$ 36,6 milhões, e houve um retorno financeiro de R$ 2,3 bilhões para a cidade. 

Em Salvador o vírus também deixou seu estrago. O prefeito estuda o adiamento da festa também para julho, enquanto no Rio de Janeiro, cidade dona do maior carnaval do mundo, as escolas esperam tomar suas decisões ainda em Setembro. Representantes das agremiações alegam que sem vacina é impossível ter um carnaval seguro. Além da festa típica brasileira, o famoso Réveillon de Copacabana está na mira do cancelamento.

Sem consenso das prefeituras, será que 2022 terá carnaval o ano todo? E se tudo o que não foi realizado neste ano for compensado no ano que vem? Olimpíadas, carnaval sem fim e duas festas juninas? Bom, assim o país (e o mundo) espera. No meio disso tudo, as pessoas darão seu jeitinho para trabalhar. A esperança por dias melhores é o que mantém o planeta firme no combate à pandemia.

 

 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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