Agressão a bebê em creche: família só foi avisada 15 dias depois, causa revolta em Araras, SP

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Família só foi avisada de suposta agressão a bebê em creche 15 dias depois: ‘jogou no chão’, diz avó

A Polícia Civil investiga um caso de suposta agressão a um bebê de 1 ano e 3 meses que teria ocorrido no dia 24 de março na Escola de Educação Infantil (Emei) Nona Catharina, em Araras, no interior de São Paulo. Cristiane Santos Queiróz, avó da criança, afirma que só foi notificada da denúncia 15 dias após o ocorrido. Segundo relatos, a monitora teria agido de forma agressiva com a criança, puxando-a pelos cabelos e a jogando no chão.

A prefeitura de Araras tomou medidas imediatas ao afastar três servidoras da creche: duas monitoras e uma professora. A Polícia Civil está investigando o caso para apurar as circunstâncias da suposta agressão. A identidade da monitora apontada como agressora não foi divulgada, e a prefeitura forneceu poucos detalhes sobre o motivo do afastamento das outras duas funcionárias.

A avó da criança relatou que a família ficou sabendo da agressão somente em um segundo momento, após a mãe da vítima ter sido convocada para comparecer ao Conselho Tutelar. A demora no aviso para a família e a falta de ação imediata da escola têm gerado indignação. A coordenadora pedagógica testemunhou a agressão pela janela da sala de aula e comunicou o fato ao Conselho Tutelar, que por sua vez notificou a Secretaria de Educação.

Diante da repercussão do caso, mães de crianças que frequentam a creche estão exigindo a instalação de câmeras de segurança no local. O Conselho Tutelar está acompanhando de perto a situação e solicitou esclarecimentos à Secretaria de Educação. A resposta da secretaria sobre as medidas adotadas é aguardada dentro de um prazo de 10 dias.

A Secretaria de Educação se manifestou afirmando que não tolera qualquer forma de violência e que, se confirmadas as condutas incompatíveis com o serviço público, serão aplicadas as sanções previstas na legislação em vigor. A demora no aviso à família, que só foi feito após 15 dias da ocorrência, não foi explicada pela pasta.

A comunidade de Araras está mobilizada em busca de respostas e medidas efetivas para garantir a segurança das crianças nas creches municipais. A polícia segue com as investigações para esclarecer o episódio de agressão e garantir a responsabilização dos envolvidos. O caso serve como alerta para a importância da proteção e monitoramento das crianças nas instituições de ensino.

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