Agressão e homofobia em briga de trânsito: vídeo viraliza em Vinhedo

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Vídeo mostra agressão e homofobia durante briga de trânsito em Vinhedo

Segundo boletim de ocorrência, homem se apresentou como policial e ordenou à
vítima que descesse do carro e apresentasse documentos. EPTV apurou que suspeito
não é policial, mas possui registro de CAC.

Vídeo mostra agressão e homofobia durante briga de trânsito em Vinhedo

Um vídeo obtido pela EPTV, afiliada à TV Globo, mostra uma agressão com ofensas
homofóbicas durante uma briga de trânsito na Avenida Independência, em Vinhedo
(SP), na noite de segunda-feira (16).

Segundo o boletim de ocorrência, o veículo da vítima atingiu a guia da avenida
e, logo em seguida, foi fechado pelo carro do suspeito. O homem, então, se
apresentou como policial e ordenou à vítima que descesse do carro e apresentasse
documentos.

> “Falou ‘eu sou policial e preciso dos seus documentos. Eu falei ok, então eu
> vou estacionar do outro lado, porque desse lado aqui tem movimento de carro,
> não pode ir. Do nada, ele falou assim pra mim, ‘cê tá fudido, cê tem que
> morrer, viado'”, conta o cabeleireiro Tonny Lima.

Depois, ainda de acordo com o relato da vítima, o homem entrou novamente no
veículo e deu ré, atingindo o carro do cabeleireiro. “E aí começaram os
xingamentos. Ele me chamando de bichona, de viado, ele enfiou o dedo no meu
olho, acho que tentando, sei lá, me cegar”, lembra.

Lima afirma que o suspeito aparentava estar bêbado e fugiu após a confusão. O
caso foi registrado como ameaça e lesão corporal na Delegacia de Vinhedo.

SUSPEITO NÃO É POLICIAL

Apesar de ter se apresentado como policial, segundo o relato da vítima à Polícia
Civil, o homem envolvido na briga não atua nas forças de segurança. A EPTV
apurou, no entanto, que Oziel Aquino Junior possui registro de Colecionador,
Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Ao DE, Aquino disse ter sido “hostilizado, xingado, empurrado e agredido
fisicamente”. Além disso, afirmou que o cabeleireiro aparentava estar embriagado
e tentou “por várias vezes conversar antes dele tentar fugir”.

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