“Agressor” de Joice Hasselmann não entrou no prédio, indica câmera

“Agressor” de Joice Hasselmann não entrou no prédio, indica câmera

Até a noite do último domingo (27), os agentes da Polícia Legislativa da Câmara não encontraram nenhum suspeito entrando no prédio onde a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) mora, em Brasília. Informações são do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.

Através das imagens captadas pelas câmeras de segurança do edifício, onde ela mora no sexto andar, não foi possível constatar nada de anormal até agora. As imagens foram analisadas não apenas no domingo, dia 18, quando ela sofreu as agressões, mas também nos dias posteriores e anteriores ao ocorrido, que ela suspeita ter sido um ”atentado”.

É previsto que o laudo sobre o caso seja divulgado nesta terça-feira (27).

Joice prestou depoimento à polícia neste segunda e foi submetida a exame de corpo de delito no IML.

Reelembre o caso

Na última quarta-feira (22), a deputada federal Joice Hasselmann revelou que sofreu um ”atentado” no prédio onde mora em Brasília. Segundo a deputada, ela estava assistindo uma série quando ”apagou” e só acordo 7 horas depois com o rosto e o corpo cheio de hematomas e fratura. Ela alega que não se lembra de nada.

“Acordei em uma poça de sangue sem saber quanto tempo fiquei desacordada. A hipótese que eu mais acredito é que sofri um atentado”, disse Joice.

Em nota, a Polícia Legislativa informou que as investigações estão em andamento e ter caráter sigiloso.

“O Departamento de Polícia Legislativa (Depol) iniciou as investigações imediatamente após ter sido comunicado do fato. O Depol está ouvindo pessoas e analisando imagens do circuito fechado de TV do prédio em que a deputada reside”, prosseguiu.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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