Agricultor tem os braços amputados ao desentupir máquina agrícola: ‘Puxaram as mãos e os braços’, diz irmão

Agricultor tem braços amputados após tentar desentupir máquina agrícola no RS: ‘Puxaram as mãos e os braços’, diz irmão

Um agricultor teve os dois braços amputados ao tentar desentupir uma máquina colhedora de silagem, no último sábado (4), em São Roque, na zona rural de Jóia, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Eloir Antônio Menegazzi, de 57 anos, estava acompanhado do filho de 20 anos no momento do acidente.

De acordo com o irmão de Eloir, a máquina que processa o milho ficou entupida com a palha. “Não sei por que bobeira ou descuido ele foi mexer em alguma palha, e os facões de rolo puxaram as mãos e os braços dele […] O erro foi não ter desligado a máquina totalmente para lidar”, explica.

Os braços de Eloir ficaram presos na máquina. O filho, que estava ajudando com o serviço, desligou o equipamento e teve que desenrolar as correntes para liberar o pai, que estava prensado. Além do filho, o motorista do caminhão que transportava a silagem também estava no local e ajudou. O agricultor foi resgatado consciente e levado para o Hospital de Clínicas de Ijuí, onde passou por cirurgia.

A família de Eloir produz silagem para alimentar as 60 vacas em lactação. A silagem é feita triturando o milho com uma máquina chamada ensiladeira. Depois, o material é compactado e armazenado em silo para ser distribuído aos animais ao longo do ano.

Acidentes como esse são comuns devido à alta velocidade ou ao acúmulo de produto na máquina. Porém, com a máquina ainda ligada, Eloir tentou desobstruí-la para continuar o trabalho, quando aconteceu o acidente.

O agricultor permaneceu internado por três dias na UTI do Hospital de Clínicas de Ijuí e se recupera no quarto, ainda sem previsão de alta. Segundo a família, ele está se recuperando bem. Não foi registrado boletim de ocorrência.

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Casal sofre ataque homofóbico em viagem de ônibus: busca justiça e apoio emocional

Casal sofreu ataque homofóbico durante viagem de ônibus entre Balneário Camboriú e São Paulo DE. A situação ocorreu quando um líquido foi derramado no chão do ônibus, molhando as bagagens de uma mulher não identificada, que acabou ofendendo o casal. A Polícia Civil está investigando o caso que ganhou repercussão após as vítimas registrarem as ofensas em vídeo.

As ofensas proferidas pela mulher no ônibus incluíram xingamentos como “viado” e “bibas do c******”. O programador Wellington Gabriel dos Santos, de 28 anos, relatou que as agressões começaram após a suspeita de que eles teriam sido os responsáveis pelo líquido derramado. No entanto, o casal negou as acusações, o que resultou em humilhação pública e agressão verbal.

O casal, formado por Wellington e seu namorado, Ailton Flávio da Silva, foi exposto a uma situação constrangedora diante das acusações infundadas. A mulher insistiu nas acusações, o que gerou uma crise de ansiedade no namorado de Wellington, que precisou de ajuda para se acalmar. O vídeo mostra um diálogo posterior em que a mulher reconhece que o casal não foi o responsável pelo líquido derramado em suas bagagens.

Diante do ocorrido, o casal registrou um boletim de ocorrência de acordo com a lei 7.716/89, que trata de preconceito de raça ou cor, no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista. Mesmo que a legislação não mencione explicitamente a homofobia, ela engloba os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Além disso, os envolvidos consultaram um advogado para acionar a empresa responsável pela viagem e identificar a autora das ofensas.

O casal busca justiça diante do ataque homofóbico sofrido durante a viagem de ônibus, visando responsabilizar a mulher pelas ofensas proferidas. Enquanto isso, Wellington destaca a importância do suporte psicológico para seu parceiro lidar com os impactos emocionais provocados pela situação. A conscientização e a luta contra a homofobia são essenciais para promover um ambiente de respeito e igualdade para todos.

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