Agrodefesa apreende 600 kg de carne imprópria para consumo em Goiânia

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em conjunto com a Vigilância Municipal de Goiânia e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon), realizou, nesta quinta-feira, 14, fiscalização em um depósito clandestino, no setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia (GO).

No local, estavam armazenados produtos cárneos de forma irregular e sem procedência. Por meio da ação, foram apreendidas seis toneladas de carnes impróprias para consumo.

As equipes que atuaram na fiscalização verificaram que o depósito – que funcionava em uma residência – não possuía registro nos órgãos competentes ou mesmo notas fiscais que comprovassem a aquisição dos produtos. Além disso, as carnes foram encontradas em câmaras frias desligadas, com estruturas danificadas e exalando mau cheiro.

No momento da ação, apenas um funcionário estava no local. Os produtos apreendidos foram levados para o aterro sanitário de Goiânia. Por causa das irregularidades, o proprietário foi notificado e registrado auto de infração no valor de R$ 11 mil. A Vigilância Municipal também autuou o local por possível espaço para proliferação de dengue.

O gerente de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa, Janilson Júnior, informa que a ação foi resultado de denúncia feita na agência. Ele reforça que fiscalizações como essa são necessárias para garantir a qualidade do produto que chega até a população.

“É importante que a sociedade tenha a consciência que produtos fora dos padrões e normas sanitárias podem trazer riscos à saúde, além, é claro, de prejudicar toda uma cadeia produtiva, que atua de forma correta e de acordo com legislação. Então, caso tenham conhecimento de locais que funcionam de forma irregular e clandestina, que entrem em contato com os órgãos competentes para que os mesmos possam fazer a verificação”, enfatiza.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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