Agrotóxicos ilegais são apreendidos em veículo adulterado, em Cristalina

R$ 1 milhão de agrotóxicos ilegais

Agrotóxicos ilegais são apreendidos em veículo adulterado, em Cristalina

Um veículo de carga foi apreendido, nesta segunda-feira (13), por uma equipe do Comando de Operações de Divisas – COD, durante um operação pela região Leste do Estado, na cidade de Cristalina. O veículo transportava 24 toneladas de agrotóxicos ilegais trazidos da China avaliados em mais de R$ 1 milhão.

Os defensivos agrícolas possuíam uma documentação incoerente em relação à carga transportada, o que levou à suspeita de se tratar de produtos contrabandeados ou falsificados, o que veio a ser confirmado pelo funcionário responsável pela empresa fabricante do produto.

Após a checagem do produto e documentação e a constatação do crime em tese, foi feita uma identificação veicular da carreta que transportava o produto, tendo então sido comprovado que se tratava de um veículo adulterado provavelmente produto de roubo ou furto mas com documentos de outro veículo regular.

Foram apreendidos 24 mil quilos de agrotóxico de procedência duvidosa e dois veículos, sendo um caminhão trator e um semirreboque. O prejuízo do crime foi calculado em R$ 1.535.000,00.

O condutor e a carga foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil da cidade de Cristalina, onde foi feita a apreensão do veículo e da carga além da prisão em flagrante do condutor.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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