Ainda estou aqui: Até onde falta para o Oscar?

Pela primeira vez em 16 anos, uma produção brasileira foi selecionada para a shortlist de melhor longa internacional na corrida pelo Oscar. A notícia foi anunciada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. ‘Ainda estou aqui’, dirigido por Walter Salles, está entre os 15 pré-selecionados. A expectativa é grande para saber se o filme conseguirá chegar entre os cinco finalistas.

Se ‘Ainda estou aqui’ for um dos cinco escolhidos, a produção brasileira terá a chance de concorrer ao Oscar de melhor filme internacional. O anúncio dos finalistas será feito no dia 17 de janeiro. Além do longa de Walter Salles, a atriz Fernanda Torres também pode ser indicada ao Oscar. A expectativa é que o talento brasileiro possa ser reconhecido pela premiação.

A entrada de ‘Ainda estou aqui’ na shortlist do Oscar é um marco para o cinema nacional. Após 16 anos sem uma produção brasileira nessa fase da competição, o filme de Walter Salles representa uma conquista significativa. A expectativa agora é pela possibilidade de o longa avançar e garantir uma vaga entre os finalistas.

As regras da categoria de melhor filme internacional permitem que cada país inscreva apenas uma produção. A competição é acirrada, com filmes de diversas partes do mundo concorrendo pela cobiçada estatueta. A presença de ‘Ainda estou aqui’ na shortlist demonstra a qualidade e relevância do cinema brasileiro no cenário internacional.

Walter Salles, conhecido por sua trajetória de sucesso no cinema, com filmes aclamados pela crítica e pelo público, tem em ‘Ainda estou aqui’ mais um ponto alto em sua carreira. O diretor brasileiro conquista reconhecimento e destaque na disputa pelo Oscar, mostrando mais uma vez seu talento e sensibilidade na narrativa cinematográfica.

A indicação de Fernanda Torres ao lado de ‘Ainda estou aqui’ reforça a presença brasileira na temporada de premiações. A atriz, reconhecida por seu talento e versatilidade, pode conquistar uma indicação ao Oscar, acrescentando mais um motivo de orgulho para o cinema nacional. A torcida está formada para que tanto o filme quanto a atriz brasileira cheguem à etapa final da premiação.

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Filho de 1 ano morre com fraturas e hematomas: laudo revela laceração no fígado. Pais e avó sob investigação, pai está preso.

Bebê que morreu após ser levado ao hospital com fraturas e sinais de agressão tinha até laceração no fígado, diz laudo da Polícia Científica. Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, foi levado ao hospital com diversos hematomas por todo o corpo, incluindo cabeça, pescoço, tórax, abdômen, ombro, braço, virilha, coxa, entre outros. Os pais e a avó estão sendo investigados, sendo que o pai é o único detido.

Pedro Benjamin, de apenas 1 ano e 9 meses, chegou ao hospital em Goiânia, Goiás, com fraturas e sinais de agressão. O laudo da Polícia Científica apontou hematomas em diversas regiões do corpo da criança, além de laceração no fígado. Os pais e a avó estão sob investigação, com o pai atualmente preso. O exame médico revelou hematomas na região entre o couro cabeludo e os ossos do crânio, bem como um edema cerebral difuso.

A versão alegada pelo pai de que um armário caiu sobre o menino foi contestada pela Polícia, que identificou sinais de maus tratos no laudo pericial. O G1 não conseguiu contato com a defesa dos investigados até o momento. O Tribunal de Justiça de Goiás informou que o caso segue em segredo de Justiça. O Conselho Tutelar chegou a passar a guarda da criança para a avó após denúncias à Polícia Civil, mas o menino retornou aos cuidados dos pais.

No dia 3 de dezembro, Pedro foi levado pela mãe a uma unidade de saúde com hematomas, mas os exames mostraram que aquelas lesões não eram decorrentes de doença. Após a morte da criança, a equipe médica acionou a polícia devido à gravidade das agressões. O pai e a mãe do bebê foram detidos sob suspeita de causar os ferimentos e a morte do filho. O pai permaneceu preso por homicídio qualificado, enquanto a mãe foi solta após audiência de custódia.

O delegado responsável afirmou que a mãe, de 23 anos, foi liberada porque a prisão não configura flagrante, mas não descartou a possibilidade de sua detenção novamente. Além do pai, a mãe e a avó da criança também são suspeitas de envolvimento no crime e serão investigadas. A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas informou que tentou reanimar o bebê, porém ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu. O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para prosseguimento das investigações.

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