O Diário do Estado divulgou a notícia de que o Airbnb reembolsou uma hóspede brasileira que foi assaltada na França, porém a vítima nega ter recebido suporte adequado da empresa. A brasileira, identificada como Marcela, teve seu apartamento invadido por sete homens em Paris, onde parte de seus pertences, celulares e dinheiro foram roubados. Além disso, ela foi vítima de tentativa de estupro, enquanto uma das amigas que estava no local foi agredida.
A empresa Airbnb comunicou que realizou o reembolso integral à vítima e que continua oferecendo suporte, porém Marcela Carvalho nega essa afirmação. Ela alega ter recebido apenas um e-mail informando sobre o reembolso, sem qualquer suporte adicional por parte da empresa. Marcela descreveu os momentos como ‘desesperadores’ e afirmou que o dinheiro do reembolso ainda não foi depositado em sua conta.
Diante da situação, a maquiadora planeja ingressar com ações judiciais contra o Airbnb e o governo brasileiro. Sua advogada, Fabiana Teixeira, informou que estão analisando as medidas a serem tomadas em relação ao descaso enfrentado e que a prioridade é garantir suporte para os danos materiais e morais causados à vítima.
O Diário do Estado tentou contato com o Itamaraty e a Polícia Francesa, porém não obteve retorno até o momento. O caso envolvendo Marcela Carvalho e suas amigas gerou grande comoção, visto que, durante o assalto, os agressores levaram malas, roupas, celulares e uma quantia significativa em dinheiro, além das agressões físicas relatadas pelas vítimas.
Após o episódio traumático em Paris, as mulheres foram levadas à delegacia para prestar depoimento e realizar exames de corpo de delito. No entanto, ao retornarem para o apartamento, foram expulsas pelo proprietário, alegando razões de segurança. Marcela ainda enfrentou dificuldades no atendimento por parte do Consulado-Geral do Brasil em Paris, o que a deixou desamparada e sem opções viáveis de suporte.
Diante da falta de assistência, Marcela decidiu retornar ao Brasil, onde retomou suas atividades normais. Com a ajuda de outros brasileiros solidários, ela conseguiu contatar a família e superar os desafios enfrentados durante sua estadia na França. O caso gerou repercussão e alimentou o debate sobre a segurança e a responsabilidade das empresas no acolhimento de vítimas de violência em locais de hospedagem temporária.